Os dois policiais militares acusados de torturar e matar um homem que furtou um celular na cidade de Itapebi foram presos nesta quarta-feira (09).Os soldados Ricardo Soares de Oliveira,36 anos,e Raphael Santos de Oliveira,de 27,que são lotados na 7ª CIPM,em Eunápolis,tiveram a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara de Auditoria Militar de Salvador no último dia 3 de março.Eles foram indiciados em investigação da Polícia Civil por tortura,com resultado morte.
O inquérito,concluído em 16 de fevereiro–um mês após o crime–foi remetido ao Ministério Público,que aceitou a denúncia e pediu a prisão dos suspeitos.Conforme a denúncia,os PMs abordaram Epaminondas Batista Mota,de 52 anos,em um bar e o agrediram com socos,pontapés, golpes de taco de sinuca e golpes com um pedaço de madeira,tipo travanca,com o fim de obter informação e confissão.Durante a sessão, conforme a investigação,a vítima confessou o crime e levou os policiais até à sua casa,onde o celular foi devolvido,mesmo assim os policiais continuaram as agressões,como forma de lhe“aplicar castigo pessoal”.No bar,local da abordagem,foram recolhidos o taco quebrado em três partes e um projétil de arma de fogo,decorrente do disparo efetuado por um dos policiais na parede.Após a tortura,os policiais levaram o suspeito para atendimento no hospital do município,onde,algemado com as mãos para trás e sentado no chão,respondeu a algumas perguntas da médica de plantão,Ayla lanini Axer.Segundo a denúncia,a médica se limitou a indagar se Epaminondas Batista possuía alguma fratura e o liberou sem submetê-lo a exame clínico. conduta da médica também será analisada, após a coleta de outros elementos de persuasão.Depois de ser liberado pelo hospital,Epaminondas Batista teria sido arrastado pela gola da camisa até a viatura,que estava no pátio da unidade de saúde,e levado para a delegacia, onde já chegou inconsciente.
O percurso do hospital até a delegacia durou apenas dois minutos,conforme mostraram imagens de câmeras de segurança.O laudo da necropsia traz como causa da morte“trauma fechado do tórax”,causado por instrumento contundente.O RADAR 64 entrou em contato com o comando da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar(7ªCIPM),que enviou uma nota apenas confirmando o cumprimento do mandado de prisão e a transferência dos dois policiais para a Corregedoria Geral da Polícia Militar da Bahia,em Salvador.A reportagem ainda não conseguiu ouvir a defesa dos policiais e nem a médica citada no inquérito.
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