segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Repórteres relatam agressão de equipe de Bolsonaro na visita ao Extremo Sul baiano

 

Uma equipe da TV Bahia,afiliada da Globo,foi agredida neste domingo (12)em Itamaraju por seguranças e por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante a visita dele à região,atingida pelas chuvas no extremo sul baiano.Segundo o G1,a repórter Camila Marinho e o cinegrafista Cleriston Santana aguardavam o pouso do helicóptero do presidente no estádio municipal Juarez Barbosa.Ao descer do helicóptero,o presidente seguiu em direção à lateral do campo de futebol.

Os repórteres da TV Bahia e da TV Aratu,afiliada do SBT,tentaram se aproximar para entrevistar Bolsonaro,mas a equipe de segurança,que formava uma espécie de “paredão”,agiu para impedir a aproximação das duas equipes.Um dos seguranças segurou a repórter Camila Marinho pelo pescoço, com a parte interna do antebraço, numa espécie de “mata-leão”. No tumulto,essa imagem não pôde ser registrada.O presidente avançou e subiu na caçamba de uma caminhonete,ainda dentro do estádio.

Um segurança pessoal tentou impedir que os jornalistas erguessem os microfones em direção a Bolsonaro.E,quando os microfones esbarraram nele,disse que os repórteres estavam batendo nas costas dele.“Se bater de novo vou enfiar a mão na tua cara.Não bata em mim,não batam em mim”,disse.Um apoiador do presidente que estava em volta puxou os microfones,e o aparelho da TV Bahia teve a espuma rasgada.A pochete da repórter Camila Marinho também foi arrancada por outro apoiador e depois recuperada por um repórter.A equipe presidencial então seguiu para a sala de comando da operação, dentro de uma escola.As equipes de reportagem não acompanharam para evitar novas confusões.Os jornalistas da TV Aratu Xico Lopes e Dário Cerqueira também tinham sido agredidos.Só depois da confusão a assessoria de imprensa da Presidência chamou os repórteres dos dois veículos para dentro do local.Um dos integrantes da segurança pediu desculpas pelo que havia ocorrido do lado de fora.

STF

O Supremo Tribunal Federal foi acionado em novembro pela Rede Sustentabilidade para proibir o presidente Jair Bolsonaro de atacar ou incentivar ataques verbais ou físicos à imprensa e aos profissionais da área.O partido pede que o STF fixe o pagamento de multa de R$ 100 mil por ataque.A Rede também pede que o Supremo determine à Presidência da República que elabore e apresente um plano de segurança para garantir a segurança dos profissionais que acompanham a rotina do presidente.

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