quinta-feira, 6 de março de 2014

CNBB lança Campanha da Fraternidade 2014


A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu na tarde desta quarta-feira (5), em Brasília, a Campanha da Fraternidade 2014. Para este ano, o tema escolhido foi “Fraternidade e o Tráfico Humano”. A solenidade teve a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Entre os objetivos apresentados no texto base da campanha estão a denúncia de estruturas e situações causadoras de tráfico humano, a reivindicação de políticas públicas e meios para reinserção das vítimas, além de promover ações de prevenção para o problema.
De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o número de inquéritos policiais abertos sobre o tráfico de pessoas é muito pequeno em relação ao volume da realização desse crime, porque há uma resistência das pessoas a fazer denúncias.
Cardozo afirmou que o governo federal já tem uma série de iniciativas que envolvem todos os órgãos que têm interface com esse tema, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Políticas para as Mulheres. “Agora temos essa oportunidade de termos essa situação de junção de forças com a sociedade através da Campanha da Fraternidade”, disse.
Segundo o ministro, será criado um comitê conjunto que vai buscar aprimorar as políticas de Estado, receber sugestões e enraizar a atuação da sociedade sobre o tráfico de pessoas.
Na ocasião, também foi divulgada a mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade. Em carta aos brasileiros, o pontífice destacou que não se pode ficar impassível ao fato de seres humanos serem tratados como mercadoria. Citando a exploração de trabalhadores, as mulheres obrigadas a se prostituir e o tráfico de crianças para remoção de órgãos, o Papa pediu que os fiéis usem a consciência. “Como se pode anunciar a alegria da Páscoa sem se solidarizar com aquelas cuja liberdade aqui na terra é negada?”, ponderou no documento.

0 comentários:

Postar um comentário

Regras do site:
Não serão aceitos comentários que:

1. Sejam agressivos ou ofensivos, mesmo que de um comentarista para outro; ou contenham palavrões, insultos;
2. Não tenham relação com a nota publicada pelo Site.
Atenção: só serão disponibilizados no site os comentários que respeitarem as regras acima expostas.
3.Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog Paulo José.

É LEI NO BRASIL – Todo jornalista tem o direito constitucional de revelar denúncias recebidas de fontes anônimas e manter o sigilo sobre elas.