Congressistas do governo adiaram por ao menos uma semana possível derrota para administração petista
Com pedido de vista(mais tempo para análise)por parte de congressistas governistas,a CCJ(Comissão de Constituição e Justiça)do Senado adiou nesta 4ª feira(20.set.2023)a votação do projeto de lei do marco temporal.Com isso,a possível derrota para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva(PT)é adiada por uma semana.O texto trata da demarcação de terras indígenas tradicionalmente ocupadas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.Esse marco temporal estabelece que apenas as áreas ocupadas ou em disputa até essa data estariam elegíveis para a demarcação.
Desde que o texto chegou ao Senado,os congressistas alinhados ao governo Lula tentam atrasar a votação do projeto.Mas,como mostrou o Poder360,desde o início congressistas governistas não têm a expectativa de que o presidente da CCJ,senador Davi Alcolumbre(União Brasil-AP), atuasse para retardar o avanço do projeto.Apesar de estar em Nova York,Alcolumbre pautou o marco temporal para esta 4ª feira (20.set).
Desde que o texto chegou ao Senado,os congressistas alinhados ao governo Lula tentam atrasar a votação do projeto.Mas,como mostrou o Poder360,desde o início congressistas governistas não têm a expectativa de que o presidente da CCJ,senador Davi Alcolumbre(União Brasil-AP), atuasse para retardar o avanço do projeto.Apesar de estar em Nova York,Alcolumbre pautou o marco temporal para esta 4ª feira (20.set).
O relator do texto,senador Marcos Rogério(PL-RO),também é vice-presidente da comissão,além de oposicionista do governo.O tema é um dos que dividem a base governista no Senado.
Interesses estaduais, como o agronegócio regional, fazem com que congressistas que costumam votar a favor do governo, vote contrário neste tema.Alcolumbre,por exemplo,mantém uma relação próxima com o governo.A sessão da CCJ desta 4ª feira(20.set)contou com a presença de indígenas e pessoas ligadas a proteção dos direitos indígenas no Brasil.
Interesses estaduais, como o agronegócio regional, fazem com que congressistas que costumam votar a favor do governo, vote contrário neste tema.Alcolumbre,por exemplo,mantém uma relação próxima com o governo.A sessão da CCJ desta 4ª feira(20.set)contou com a presença de indígenas e pessoas ligadas a proteção dos direitos indígenas no Brasil.
O relator,senador Marcos Rogério,manteve o texto da Câmara,como forma de evitar que o texto retorne para os deputados e a aprovação demore mais tempo.Eis a íntegra do parecer (PDF – 150 kB) “Com sua aprovação,finalmente o Congresso Nacional trará segurança e paz às populações indígenas e não indígenas,especialmente do campo“, diz o relatório.Governistas apresentaram 38 emendas depois de o parecer ser protocolado no sistema.Marcos Rogério apresentou seu relatório no mesmo dia em que o STF(Supremo Tribunal Federal)retoma o julgamento da tese. Senadores da oposição tentam acelerar a tramitação do projeto desde maio por causa da Corte.
O julgamento foi suspenso em 31 de agosto,depois de o plenário alcançar o placar de 4 votos a 2 contra a tese.Até o momento,os ministros Roberto Barroso,Alexandre de Moraes,Edson Fachin e Cristiano Zanin se manifestaram contra o marco.Nunes Marques e André Mendonça votaram a favor.
A pauta é uma das prioridades do governo do presidente Lula,que é contra o marco.Até o momento,a avaliação é de que o marco temporal deve ser aprovado na comissão.Com o pedido de vista,o texto retoma para a pauta da CCJ na próxima 4ª feira(27.set),já com a presença de Alcolumbre na presidência do colegiado.
O QUE É O MARCO TEMPORAL A tese do chamado marco temporal, defendida por proprietários de terras,estabelece que os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse em 5 de outubro de 1988,data da promulgação da Constituição Federal,ou que estavam em disputa judicial nesta época.Em 2009,ao julgar o caso Raposa Serra do Sol,território localizado em Roraima,o STF decidiu que os indígenas tinham direito à terra em disputa,pois viviam nela na data da promulgação da Constituição.De lá para cá,passou-se a discutir a validade do oposto: se os indígenas também poderiam ou não reivindicar terras não ocupadas na data da promulgação.
ADICIONE o WhatsApp do Blog Paulo José-Compromisso com a Verdade,Compromisso com Você! 73 9 9941-5577 https://www.instagram.com/fvpaulojose/ e https://www.facebook.com/blogpaulojose
ADICIONE o WhatsApp do Blog Paulo José-Compromisso com a Verdade,Compromisso com Você! 73 9 9941-5577 https://www.instagram.com/fvpaulojose/ e https://www.facebook.com/blogpaulojose
Poder 360
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Regras do site:
Não serão aceitos comentários que:
1. Sejam agressivos ou ofensivos, mesmo que de um comentarista para outro; ou contenham palavrões, insultos;
2. Não tenham relação com a nota publicada pelo Site.
Atenção: só serão disponibilizados no site os comentários que respeitarem as regras acima expostas.
3.Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog Paulo José.
É LEI NO BRASIL – Todo jornalista tem o direito constitucional de revelar denúncias recebidas de fontes anônimas e manter o sigilo sobre elas.