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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Jorge Portugal, o do português, se vai deixando os baianos numa tristeza só


Raimundo Pimenta, ex-prefeito de Santo Amaro da Purificação, sintetiza o sentimento que predominou ontem com a notícia da morte de Jorge Portugal, filho querido: Foto: Lucas Rosário/Facebook
— Um dia triste,muito triste.Jorge Portugal era uma figura queridíssima. Quando era secretário(da Cultura,no primeiro governo de Rui Costa), sentava no meio da praça,falava do mesmo jeito alegre com todo mundo,frequentando os botecos de sempre.
Portugal,poeta,compositor,professor de português que criou o bordão ‘português é com Portugal’,compõe uma geração que botou Santo Amaro no topo da cultura baiana com Caetano Veloso e Maria Bethânia. A diferença é que ele,amigo dos dois,era mais colado na terra. 
Na biblioteca
Portugal gostava de lembrar os seus tempos de menino.Era um rato de biblioteca,no duplo sentido,o bom e o mau.Lá um dia Sêo Misael,o chefe da biblioteca municipal,não estava.Ele enfiou o livro na barriga,Misael chegou na hora:
—Cadê esse livro que você leva na barriga,amigo?
Baita susto!E Misael completou aliviando a tensão.
— Tô brincando,sei que você é um menino direito.
Ou seja,estava roubando mesmo,mas foi perdoado pelos bons antecedentes.
Alexandre Brust,ex-presidente da CBPM,fez 82 anos ontem.Jorge Portugal faria 64 hoje.Os dois,amigos,eram acostumados a trocar parabéns.Este ano,só ficou o banzo.Para Brust e nós.
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