Um grupo de policiais militares
anunciou greve da categoria,por tempo indeterminado,a partir desta
terça-feira(8).A decisão foi informada durante assembleia no final da tarde.Liderados por membros da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares
do Estado da Bahia(Aspra),os PMs reivindicam melhorias no Planserv,plano de
carreira e reajuste do benefício da Condição Especial de Trabalho(CET).
Em Camacan,sul do estado,conversamos com o Major Dumas,através do nosso WhatsApp e perguntamos qual o clima da corporação local e se os seus policiais aderiram à paralisação,''Boa noite,Paulo.Aqui na 62ª CIPM todos os polícias cumprindo a escala de serviço normalmente e não há adesão a qualquer movimento de paralisação'',respondeu.O major,por tanto,fala em nome de Camacan,Santa Luzia,Mascote,Pau Brasil,Jussari,São José da Vitória,Arataca,Panelinha,Jacareci,Paraíso e outros distritos.
A Secretaria da Segurança Pública(SSP)atribui a decisão a um"pequeno grupo"dentro da corporação,e
informa que a situação é monitorada.O comandante-geral da PM,coronel Anselmo
Brandão,negou que a paralisação anunciada pela Aspra represente o efetivo da
categoria,e garantiu que os policiais continuarão nas ruas.A
assembleia ocorreu no Clube da Adelba,atrás do Shopping Paralela,onde os
policiais mobilizados chegaram a cantar em coro: "Ô, a PM parou".
Comandante Geral
O comandante-geral da PM,Anselmo
Brandão,afirmou que a mobilização se resume a um grupo de cerca de 300
policiais,a maioria da reserva.“Quem fez essa declaração de greve foi o
deputado Prisco.Ele e 300 policiais,a maioria aposentados,estão causando
esse terrorismo na cidade,mas eu garanto que a nossa tropa continuará
trabalhando e que estamos atentos a todo e qualquer episódio",disse o
coronel Anselmo.
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