Numa concorrida assembleia
realizada ontem pela manhã,mais de 200 prefeitos baianos bateram o martelo:vão
desencadear pressões junto aos seus deputados federais em favor da aprovação da
PEC 56-2019,do deputado Rogério Peninha(MDB-SC),que prorroga os mandatos dos
atuais prefeitos e vereadores por dois anos a pretexto de acabar no Brasil
essa de eleições de dois em dois anos.A ideia em si é boa mas as
circunstâncias atuais,ruins.Ou pior,tal mudança para valer já, eliminando as
eleições de 2020,é quase impossível. Foto:Arquidiocese de Salvador
Pedras do caminho
Veja as pedras do caminho,segundo deputados baianos em Brasília.
1—A PEC precisa de dois terços,ou 307 votos,e grande parte dos deputados quer virar prefeito em 2020,o que
dificulta o quórum.
2—Mesmo pressionado por
prefeitos,o conjunto dos deputados tem também eleitores entre os que não são
prefeitos,mas querem ser.Se agradar um, desagrada outro.É melhor calar.
3—Pautas como a da Previdência
são prioritárias.De prorrogação,nem se fala.
Os prefeitos ancoram-se no fato
de que colegas de outros estados, como Minas e Goiás,estão fazendo a mesma
pressão,o que dá no mesmo.
De qualquer forma,os prefeitos
baianos têm um trunfo:dos 417,só 74 se reelegeram em 2016,o que quer dizer
que 343,um número recorde, estão aptos à reeleição.E Irmã Dulce,a santa
baiana,está aí.
Levi Vasconcelos é jornalista
político
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