Nesta quarta-feira,dia 20,trabalhadores
em educação da Aplb Camacan e Arataca,da rede estadual e municipal,e de
outras regiões,vieram até Camacan,para protestar contra as reformas da
previdência .
Durante a manhã o ato,se
concentrou na região do prédio do INSS, onde dezenas de pessoas tomaram o
canteiro e parte da rua de acesso ao órgão federal para participar da
manifestação,com gritos de“Não à Reforma da Previdência”.O ato político foi
encabeçado pela APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia
e contou com a participação de diversos profissionais em educação e até de
outros setores.
Com faixas,cartazes e muita
disposição de luta os educadores marcharam contra a famigerada reforma e em
defesa dos direitos dos trabalhadores.Durante o percurso,as lideranças
sindicais fizeram diversos pronunciamentos sobre os perigos da nefasta PEC, que ameaça e inviabiliza o direito à aposentadoria integral de todos
os brasileiros.Mais uma vez a APLB-Sindicato afirmou a sua postura de entidade
classista,aguerrida e combativa em defesa dos direitos dos trabalhadores e do
povo brasileiro.
De boné branco,a ex-vereadora e ex-candidata a prefeita de Camacan,professora Conceição,disse que ''essa luta deve ser de todos e,mesmo sabendo que o governo possui maioria e pode aprovar esta reforma,nós continuaremos a lutar!''
Wellington Courinho,de Arataca-''Não imaginei que fôssemos ter panelaço'' tão cedo,disse.
Bolsonaro entrega PEC da Reforma da Previdência ao
Congresso; veja próximos passos
O governo inicia nesta
quarta-feira (20) a batalha para a aprovação da reforma da Previdência no
Congresso.O presidente Jair Bolsonaro entregou por volta das 10h a proposta à
Câmara dos Deputados,onde passará por análise da CCJ(Comissão de Constituição
e Justiça e de Cidadania)e Comissão Especial antes de ir a plenário.
Por se tratar de PEC (Proposta de Emenda à Constituição),a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser aprovada e enviada ao Senado.O vice-presidente,Hamilton Mourão,disse ontem que o governo terá de trabalhar para garantir entre 60 e 70 votos para aprovar a reforma.“A gente sabe que a oposição tem 150 votos, em torno disso aí, então sobram 363 para serem garimpados. Acredito que temos 250 (votos) então 60, 70 votos terão que ser buscados”, afirmou.
Por se tratar de PEC (Proposta de Emenda à Constituição),a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser aprovada e enviada ao Senado.O vice-presidente,Hamilton Mourão,disse ontem que o governo terá de trabalhar para garantir entre 60 e 70 votos para aprovar a reforma.“A gente sabe que a oposição tem 150 votos, em torno disso aí, então sobram 363 para serem garimpados. Acredito que temos 250 (votos) então 60, 70 votos terão que ser buscados”, afirmou.
Na última sexta-feira,o
presidente da Câmara,Rodrigo Maia(DEM-RJ), estimou que o projeto esteja
pronto para ser votado no início do mês de junho.Segundo Maia,o prazo da
tramitação deve ser semelhante ao da PEC que foi apresentada no governo Michel
Temer.Para o economista-chefe do Itaú,Mario Mesquita,o texto deve ser votado
na Câmara em agosto e no Senado em setembro ou outubro.“Algumas lideranças
falam num prazo mais curto.É até possível,mas temos de nos basear pelo
histórico das últimas votações”,disse ontem.
Com a reforma, o governo prevê
uma economia fiscal da ordem de 2,5% do PIB,o que representa R$ 1,05 trilhão
em 10 anos.No cenário traçado pelo Itaú, esse valor deve ficar em R$ 553
bilhões,1,4% do PIB. “Faz todo sentido começar com uma proposta mais
ambiciosa”,disse Mesquita,destacando que a reforma corre o risco de ser
desidratada durante a tramitação.
Na última semana,o governo
informou que a proposta prevê a definição de uma idade mínima de aposentadoria
para homens(65 anos)e mulheres (62 anos), ao final de um período de transição
de 12 anos.Os detalhes do texto serão divulgados nesta quarta.
Otimismo no mercado
Com alívio no ruído político
envolvendo o ex-ministro Gustavo Bebianno e apostas favoráveis para a reforma
da Previdência,o Ibovespa subiu ontem 1,19%, a 97.659,15 pontos.O dólar
recuou 0,45%,a R$ 3,7156 na venda.
Para Frederico Mesnik,sócio-fundador da Trígono Capital,os últimos eventos corroboram apostas de que
a reforma agora deve andar. “Tiraram o bode da sala”,afirmou à Reuters.
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