Cinco anos atrás,o então secretario estadual de saúde Jorge
Solla, convidou o cardiologista Dr. Almir Gonçalves,que até então pretendia
implantar em nosso município uma unidade de Hemodiálise,propondo ao mesmo que
deveria ajudá-lo a atender ao pleito dos prefeitos do CIMA (Consorcio
Intermunicipal da Mata Atlântica), reabrindo o hospital local,que a essa
altura completava 7 meses,de portas fechadas, causando uma grande crise na
saúde regional.
A verdade que não é dita, é que a gestão anterior, que hoje é
propagada como exemplo de gestão, deixou uma herança maldita a instituição, um
legado de dívidas tributárias e trabalhistas de milhões de reais que
arrastam-se até hoje, além claro, de débitos com fornecedores como Coelba e
Embasa. Funcionários com meses de salários atrasados antes do fechamento, e que
ainda assim, heroicamente durante 7
meses revezavam-se para ocupar as instalações do Hospital, temerosos de que
pudesse ser depredado, o que minaria a esperança de uma eventual reabertura.
É importante que fique claro e
torne-se público, a importância e o conhecimento dos agentes envolvidos no
processo de REABERTURA DA FUNDAÇÃO HOSPITALAR DE CAMACÃ, que após muita
negociação e tendo o CIMA, na figura de seu presidente Sr. Antonio Guilherme
como principal interventor da instituição,
e demais prefeitos, Dr. Almir
Gonçalves, a convite da Secretaria de
Saúde do Estado, e sobretudo, acompanhado de perto pelo Conselho Curador da
Fundação e diversos conselhos de saúde dos municípios impactados, reuniu
pessoas compromissadas com a região como Nego Elder entre muitos
outros,que aceitaram o desafio de
reabrir o hospital, mas para tal, seria necessário, MEDIANTE AVAL DO MINISTÉRIO
PUBLICO LOCAL, transferir a responsabilidade do Centro Cultural pertencente a
FHC, e do abrigo de idosos(visto que os mesmos, nada têm haver com gestão hospitalar).
Ficando assim O Centro Cultural sobre a tutela do município de Camacã, na
gestão da então prefeita Ângela Castro, que comprometeu-se a manter a
vigilância da guarda municipal no local, enquanto a administração do Abrigo de
Idosos sob a responsabilidade do então vereador Deco.
Em Março de 2014, depois de
firmado contratos e mantendo toda a antiga equipe do FHC, tendo como Presidente
o Sr. Mardson, é feita a cerimônia de reabertura dando início a uma nova fase
onde se destaca a busca pela melhoria da saúde regional, ampliando o número de
serviços, além dos já tradicionais
exames de ultrassonografias, raios-X, mamografia, e laboratoriais, ofertados
pela instituição, a nova gestão implanta inúmeras novas especialidades
ambulatoriais a exemplo da COLONOSCOPIA QUE PELO SUS NA REGIÃO, SÓ É FEITA NA
FUNDAÇÃO, ALÉM DE ENDOSCOPIA, ATENDIMENTO PEDIÁTRICO, FISIOTERAPIA, PILATES ,
NUTRICIONISTA, ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO , PASSANDO AINDA, A REALIZAR CERCA DE
200 CIRURGIAS ELETIVAS (hernioplastia,vesícula,laqueadura,histerectomia,hidrocele,curetagens) todo mês.Com o crescimento de
serviços aumentou a geração de emprego, cresceu quadro de funcionários sendo
hoje mais de 100 colaboradores, a exemplo dos
enfermeiros que antes era apenas 1(hum) e nesse novo modelo de gestão são 9 (nove), contando
com enfermeiro e médico 24 horas por dia, sistema de triagem humanizado
classificando a prioridade pelo grau de risco do paciente. Buscando qualidade ,
adotou procedimentos com base nos mais recentes padrões de gestão hospitalar,como a criação dos mais diversos comitês internos, que vão desde revisão de
prontuários, segurança do paciente,
controle de infecção, óbito, entre outros, adotou a postura de agente
formadora buscando implantar educação continuada de seus profissionais,
parceria com universidades regionais e a formação de Doulas
(acompanhamento de partos), alem de Site institucional, e ouvidoria para
acolhimento de denuncias.Com isso a Nossa Fundação cresceu se consolidou como
referencia regional, assumiu a identidade FHMA (Fundação Hospitalar da Mata
Atlântica), e só no ano de 2018 atendeu a pacientes de mais de 105 municípios
da Bahia. Percebendo a demanda reprimida por serviços ambulatoriais nos
municípios do consórcio, passou a ofertar em 2017 Feiras de Saúde em diversos
municípios do CIMA, chegando em 2018 a realizar só em Camacã, cerca de 12
Feiras de saúde Itinerantes, levando a estrutura profissional do hospital a
diversas localidades carentes com media de público de 300 pacientes chegando a
mais de 1.000 procedimentos por feira.
Qual a receita fixa atual da
Fundação e como é feito esse recebimento?
Desde a reabertura a FHMA recebe
apenas pelo que produz,ou seja, não
possui valor algum pré-fixado,se não tiver atendimento não recebe nada,o contrato
prevê um teto orçamentário global limitando o que pode ser produzido inclusive
por serviço, para que possamos entender melhor,existe relação com todos os
serviços médicos que podem ser feitos na
Fundação, essa relação conhecida como
FPO é definida pelo estado e leva em consideração a estrutura do hospital e a
qualificação de seus profissionais.Sendo assim,o contrato com o estado
estabelece um valor Maximo alcançável
mensal de R$ 451mil,dos quais
obrigatoriamente são distribuídos por grupo de atendimento Sendo 90 mil para
internamento, 80 mil para parto, 280
para ambulatório,vale ressaltar ainda,que único comprador de serviços é a
SESAB,nenhum município contrata nada, a exemplo do CIMA que possui 10 cidades membros,todos são contemplados
sem custo pelos atendimentos realizados na FHMA.
Como é feito esse pagamento por
parte do estado?
O Hospital só recebe o que
produz, acontece em média 10 repasses
anuais para pagamento,sendo que a produção ambulatorial é paga a cada 60 dias
e a cirúrgica a cada 90.Em 2018,por exemplo,só recebemos 9 repasses o último
deles em dezembro foi creditado
referente a produção ambulatorial,
internamentos e partos realizados em
setembro e cirurgias realizadas no mês de agosto. Independente da FHMA
só receber 9 repasses o hospital deve arcar com o pagamento de 13 salários
anuais aos seus funcionários, no entanto, até o momento não recebemos os
repasses de outubro de 2018, ainda assim realizamos o pagamento de salários de
outubro e o décimo terceiro.Segundo a SESAB o repasse será creditado até 20 de
janeiro,com isso será normalizado a folha de pagamento, ajuste de equipamentos
e aquisição de gêneros necessários para a continuidade do serviço prestado.
Dr. Almir existe um único vereador que faz supostas denúncias de desmando quanto aos gestores e prega inclusive o
fechamento da Fundação. Essas denúncias têm fundamento?
A FHMA se tornou regional,
referência em saúde para toda a região , até para Itabuna e Ilhéus, e isso
desperta muitos interesses as vezes não tão nobres, como é o caso desse
indivíduo que por diversas vezes veio até nós, com demandas sempre muito
questionáveis. pediu cargos para pessoas sem preparo e não foi contemplado ,
quis firmar contrato com a empresa dele
e não foi contemplado , quiz dinheiro para falar bem da FHMA, uma extorsão e
não foi contemplado, por fim, pediu ainda dinheiro para interferir na votação e
se tornar presidente da câmara e como
não foi contemplado. É lamentável ver que alguém que se diz representante do povo, viva
bradando que deseja fechar o único hospital da nossa cidade em nome de seu
interesse próprio, gerando essa onda de ataques políticos a quem realmente zela
pela saúde da nossa região, traz emprego e desenvolvimento para a cidade. Esse
edil tem disseminando informações desencontradas e sem fundamento com único
foco em seus interesses escusos e eleitoreiros para 2020, esquecendo de quem
mais precisa, a população de Camacã e região. RECEBEMOS SÓ EM 2018 CERCA DE 10
AUDITORIAS INCLUINDO SESAB, ANVISA E DIRES, COMO ÚNICO TOMADOR DE SERVIÇOS,
CABE AO ESTADO FISCALIZAR A INSTITUIÇÃO, NESSAS AUDITORIAS SOMOS AVALIADOS
DESDE A RESPONSABILIDADE TÉCNICA, ESTRUTURA, FLUXOS DE SERVIÇOS, INDICADORES DE
QUALIDADE, DA RECEPÇÃO ATÉ A NUTRICIONISTA,tudo é avaliado, sem falar que
recebemos várias visitas de comissões de vereadores não só daqui, como dos
demais municípios da região ,não posso deixar de ressaltar que
inacreditavelmente o vereador que acusa, não participou de nenhuma delas, e
nada foi constatado, somos ACOMPANHADOS DE PERTO, PELO CONSELHO CURADOR DA
INSTITUIÇÃO.Nestes 5 anos de FHMA, avançamos nos serviços prestados, geramos
mais empregos diretos e indiretos, visto que os pacientes de fora trazem
acompanhantes, compram no comércio, se hospedam na cidade, abastecem, vão aos
restaurantes, padarias, lanchonetes.
O que é verdade sobre as dívidas
da FHMA?
Não possuímos dividas bancarias e
as dividas de fornecedores (embasa e Coelba) vêm sendo quitadas mês a mês, a
divida tributaria e trabalhista, esta em processo de acordo judicial. É preciso
compromisso e respeito com o povo da nossa região, temos crescido enquanto instituição,
mas precisamos do apoio de todos, nos
fortalecer cada dia mais e antes de desejar o fechamento de um hospital
como a FHMA, lembremos dos casos
recentes:
1 – Fechamento Regional em
Ilhéus;
2 – Fechamento Hospital São Lucas
em Itabuna, que tem a mesma quantidade de leitos de Camacã, só atende clínica
médica , não tem emergência , centro cirúrgico ou ambulatório e recebia PRE
Fixado 750 mil mês, independente da produção que fizesse;
3 – Fechamento CEMEP – Itabuna,
Só atendia pediatria e recebia 180 mil mês Pré-fixado , mas só produzia 40;
4 – Costa do Cacau – 5,5 milhões
, todos os meses , Pré-fixado , recebeu 12 repasses , médicos atrasados e
salários atrasados
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