Já são 100 os casos de pessoas
que apresentaram sintomas da “doença de pele misteriosa”,que provoca lesões
avermelhadas parecidas com picadas de insetos e coceira, no condomínio de luxo
Greenville, em Patamares.Assim,a prefeitura prepara protocolo de atendimento
para doença.
De acordo com a gestão municipal,
a nota técnica contendo o protocolo para investigação e atendimento médico dos
pacientes está sendo preparada pelas áreas de saúde na prefeitura e do governo
e deve ser divulgada nos próximos dias.Segundo a coordenadora da Vigilância
Epidemiológica do Município, Cristiane Cardoso, a nota técnica com o protocolo
deve uniformizar as informações e também os procedimentos de atendimento
médico.“Precisamos responder o que é a doença, organizar o fluxo desse
paciente e, a partir daí, direcionar a conduta médica”.O protocolo prevê a
distribuição de um questionário que será respondido de forma minuciosa pelas
pessoas que apresentarem os sintomas para tentar fechar o diagnóstico. Cardoso
diz que a principal hipótese para explicação da dermatite é a picada de algum
inseto de difícil visualização. “Todos relataram sensação de picada, lesão na
pele e coceira intensa”.A coordenadora garantiu que o surto atingiu apenas a
região de Patamares, já que os demais casos de coceira espalhados pela capital
e Região Metropolitana de Salvador foram pontuais.Por meio das investigações,
sabe-se apenas que a "doença misteriosa" é uma patologia de pele
autoimune, que dura cinco ou seis dias, sem presença de febre, dores no corpo e
conjuntivites. A coordenadora do município afirma que equipes técnicas seguem
fazendo visitas ao condomínio.Os moradores devem usar roupas de proteção ao nas
áreas externas aos domicílios, fazer uso de repelentes e prestar atenção ao
meio ambiente.Histórico - Os casos começaram a aparecer no início de outubro,
em pessoas com idades entre 4 e 64 anos. Até o momento, ainda não se sabe o que
causa a enfermidade e não foram documentadas mortes nem evoluções para quadros
mais graves. Desde quando surgiu, a doença começou a ser investigada pelo
Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SMS, o
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Fundação Oswaldo Cruz na Bahia. A
equipe é composta por infectologistas, epidemiologistas, dermatologistas,
veterinários e biólogos.
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