A cerimônia pelos 50 anos da morte do militar ocorrerá
amanhã, véspera do jogo do Brasil.
E ainda:
“A morte do Soldado Mário Kozel Filho, em 1968, foi
consequência do ambiente da guerra fria que se refletia no mundo e penetrava no
Brasil. Um período de entusiasmos artificializados, de intolerâncias incitadas
e de paixões extremadas que faziam os brasileiros míopes para a realidade
civilizada. Foi um tempo que nos dividiu,
que fragmentou a sociedade e nos
tornou conflitivos. A fratura da sociedade é uma experiência para ser lembrada.
Nos deixou ensinamentos que não podem ser esquecidos ou negligenciados.
Aquele incidente com o Soldado Kozel, vitima inocente do
terrorismo, nos obriga a exercitar o maior ativo humano – a capacidade de
aprender. Agora é um momento que nos aconselha, aos brasileiros e às
instituições, a prudência nos ânimos, que pede sabedoria para iluminar o futuro
e, principalmente, exige a união dos esforços para construí-lo. O momento em
que vivemos aconselha a interrupção dos fracionamentos induzidos pelas
politicas identitárias trazidas no bojo das ideologias contemporâneas, é
necessário que as instituições cumpram os papéis que lhes são destinados e
impõe a submissão das querelas pessoais e institucionais subordinando-as aos
interesses da nação de forma a colocar o Brasil acima de tudo.”
O Antagonista
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