segunda-feira, 5 de março de 2018

Sertanejo famoso é processado por calote após não pagar Ferrari de R$ 650 mil


A compra de uma Ferrari Modena 360 amarela em 2016, no valor de R$ 650 mil, trouxe dor de cabeça para o cantor Leo Magalhães. Edmundo Pedroso, dono da loja de automóveis 'All Motors', de Goiânia, processou o sertanejo por calote e acusa o artista de ter pago o automóvel com cheques sem fundos. 

O caso foi divulgado pelo colunista Leo Dias, do jornal O Dia, que teve acesso ao processo de número 5074799.17.2018.8.09.0051, que tramita na 6ª Vara Cível de Goiânia. "Ele me deu vários cheques e todos voltaram sustados. Eu liberei o recibo do carro em confiança, mas ele não pagou o que me deve", afirmou o empresário. 
Segundo a publicação, o cantor foi indiciado pelo artigo 171, parágrafo 2, inciso VI (fraude no pagamento por meio de cheque). Através de nota, o sertanejo explicou o ocorrido e justificou o não pagamento do valor. 

 Léo Magalhães por meio desta nota esclarece sobre a ação movida pela All Motors: O cantou era cliente da loja há mais de cinco anos, inclusive já havia comprado outros veículos no mesmo estabelecimento. Passados 60 dias da compra da Ferrari F360, Léo Magalhães foi alertado que o carro havia sido batido com danos sérios na parte estrutural. 
Como isso não foi informado na compra, o cantor propôs a devolução do carro, mesmo porque trata-se de um bem de alto custo. O representante da All Motors se recusou a solucionar o problema. Tendo em vista a dificuldade de acordo, os cheques restantes foram sustados por desacordo comercial. 
Desde então, o carro permanece guardado e sem uso até que haja um parecer da Justiça. A relação de confiança entre All Motors e Léo Magalhães foi abalada a partir do momento que a loja agiu de má fé, vendendo um carro de alto padrão a um cliente sem informar o grave problema.

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