Os vereadores Fábio da Bios,(PSB),e Waguinho da
Farinha,(PSD),apresentaram na sessão da última terça-feira, 06 de março , na
Câmara de Vereadores, um projeto de lei que vise coibir o uso de capacetes no
perímetro urbano.Tudo será discutido com a sociedade,garantem.
Para os parlamentares,como Camacan está vivendo um momento
muito crítico,seu projeto vai ajudar identificar criminosos.“Estamos nos
sentindo acuados com os bandidos praticando assaltos e o capacete está sendo
uma máscara, uma ferramenta importante para cometer delitos.O projeto será apresentado
definitivamente após conversa com autoridades policiais e de trânsito no
município”, disse Waguinho da Farinha.
CONTRA
Pessoas ouvidas pelo portal Blog Paulo José,afirmaram que
essas medidas não reduziria o crime na cidade.”O problema não é o uso de
capacete,mas o contingente de policiais nas ruas.Temos um número de grande de
acidentes envolvendo motociclistas,agora imagine esse negocio liberado”,disse
Marcelo Sena.
José Carlos Rodrigues frisa ainda que o projeto é polêmico e
destaca que há controvérsias sobre a proibição do uso do acessório obrigatório.
“Os acusados de delitos poderiam ser identificados, porém,por outro lado, os
condutores pilotariam suas motocicletas correndo risco de vida, em caso de
algum acidente”, reitera.
A FAVOR
Carla Azeredo,a
iniciativa vai contribuir no combate de ações criminosas registradas no
município.“Capacete é um objeto de segurança, certo? Pois é, deveria ser usado
apenas com essa finalidade. Porém, algumas pessoas se aproveitam dele para
praticar atos ilegais. Muitos furtos e assaltos ocorrem com indivíduos munidos
de capacete, o que dificulta o reconhecimento do infrator. Infelizmente, as
motocicletas viraram o meio de transporte preferido dos criminosos e o capacete
acaba por esconde o rosto do assaltante. Portanto, acreditamos que a iniciativa
vai facilitar as investigações policiais e coibir os atos criminosos”,
reiterou.
Para Ivan,a Lei de trânsito deveria ser alterada onde em
vias de até 60km/h não seria obrigado o uso de capacete, passando a ser
suspeito quem estiver usando o capacete.
O projeto de Lei é polêmico já que descumpre os artigos 54 e
55 e os incisos I e II do artigo 224 do Código Brasileiro de Trânsito, que
determina a obrigatoriedade do uso do capacete motociclístico pelo condutor e
passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
quadriciclo
E VOCÊ,CARO LEITOR,O QUE ACHA? DEIXE SEU COMENTÁRIO.
Pra quê mexer com isso? Melhor incentivar os lojistas a colocarem placas bem grandes nas portas dos seus estabelecimentos alertando para a proibição do uso do capacete no interior das lojas. A própria população seria parceira nessa ação. Vamos expor a vida de centenas de motociclistas por causa de meia dúzia de bandidos que usam o capacete como uma máscara? Vou sugerir um projeto de lei para os vereadores: DISPÕE sobre a obrigatoriedade da secretaria de educação do município em investir nas escolas um valor, no mínimo, igual aos repasses federais recebidos por cada escola para despesas de manutenção do prédio escolar e de suas instalações e de material didático e pedagógico. JUSTIFICATIVA: Nossas escolas não podem viver na mendicância.
ResponderExcluirNa minha opiniao o uso de capacete deveria sim ser proibido,isso rediziria muito nos assaltos e tbm facilitaria o reconhecimento dos assaltantes.
ResponderExcluirEntão vamos liberar geral? Nós finais de semana é muito fácil flagrar motos com descargas modificadas, guidons modificados, retrovisores removidos, alta velocidade na Av. João Vargens, três pessoas em uma mesma moto, contramão na subida do Banco do Brasil, menores pilotando, uso de capacete como se estivesse usando um boné. O bandido vai assaltar do mesmo jeito, de cara limpa ou com uma máscara por debaixo do capacete. Temos que proteger a vida de cada um dos bons motociclistas. Vereadores propondo leis para promover a desobediência a outras leis é no mínimo temerário. Ah! Quase esqueci de mencionar que o trânsito brasileiro é um dos mais violentos do mundo e o capacete é um dos itens de segurança obrigatórios.
ResponderExcluir