A doação de órgãos é o mais sublime ato de amor à vida.O
Brasil se destaca mundialmente pelo número de transplantes realizados, bem como
por possuir o maior sistema público de transplantes, assegurando a realização
de todos os procedimentos de transplante pelo SUS. Além disso, temos legislação
sólida que normatiza todas as atividades de captação, doação e transplantes de
órgãos e tecidos no país,o que imprime ao sistema mais transparência e
credibilidade.
A legislação dos transplantes tem como diretrizes:
• A gratuidade da doação;
• Beneficência em relação aos receptores
• Não maleficência em relação aos doadores vivos
• Estabelece garantias e direitos aos pacientes que
necessitem desses procedimentos
• Regula toda a rede assistencial através de autorizações e
avaliações constantes de funcionamento de equipes e instituições que realizam
transplantes.
A negativa familiar é um fator preocupante no nosso estado,apenas 30% dos entrevistados para doação de órgãos e tecidos dizem SIM À
DOAÇÃO. Diversas causas estão atreladas a essa decisão, que vão desde ao
conceito e credibilidade das pessoas em relação aos seus semelhantes ( o que
pensamos de nós mesmos e da nossa sociedade) , o atendimento obtido nas
unidades de saúde, conceito de morte, despreparo emocional da família para
tomar uma decisão até o desconhecimento do desejo do falecido quanto ao assunto
e o desconhecimento da família quanto ao processo de doação de órgãos e
tecidos.
Doador vivo: a doação de órgãos intervivos só é permitida
pela legislação brasileira para maiores de idade, que possam declarar por
escrito a intenção de doar, podendo ter parentesco até quarto gral ou ser
cônjuge do receptor. Nos casos de não parentesco, apenas com autorização
judicial.
Os órgãos que podem ser doados em vida são: parte do fígado
ou pulmão e um rim.
Tecido que pode ser doado em vida: Medula óssea
Doador falecido em morte encefálica: a morte encefálica é
definida como a parada total e irreversível das funções encefálicas, mas que
mantêm os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea de forma artificial (por
meio de aparelhos) e temporária. Nesta condição podem ser doados múltiplos
órgãos (coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas e intestino) e tecidos (pele,
córnea e osso).
Doador falecido com coração parado: A doação é feita após a
parada do coração e nestes casos pode-se doar córnea, pele e osso.
Central de Informações: 0800 284 0444
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