O esquema fraudulento desbaratado nesta quinta-feira (23)
pela Polícia Federal na Bahia previa até o não uso de ônibus escolares, já
prontos para servir às populações. Mas não “só” isso. Os veículos também tinham
a rota diminuída para reter os recursos em benefício da organização criminosa.
As fraudes foram reveladas pelo superintendente da PF na Bahia, Daniel Justo
Madruga.
“Tinha prefeitura que adiava o uso dos ônibus amarelos. Não
colocavam o ônibus para rodar. Nos contratos de deslocamento, havia linhas de
20 quilômetros, mas na verdade só percorria 10 km. Então, aqueles estudantes
que não eram alcançados tinham que se deslocar até um ponto. Tinham que fazer
um esforço extra para estudar ”, declarou. As irregularidades foram detectadas
pela Operação Lateronis, feita pela PF, em parceria como Ministério Público
Federal (MPF) e Controladoria Geral da União (CGU).
As cidades em que o grupo agia no estado são: Barra do
Choça, Cândido Sales, Condeúba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo, Gandu, Itambé,
Jequié, Piripá, Vitória da Conquista, Tanhaçu, Ipirá, Salvador, Barreiras, Luís
Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto.Conforme a ação, entre 2010 a 2016, o
grupo investigado firmou contratos com 35 municípios da Bahia, tendo recebido
um total de R$132 milhões nesse período.
Desse montante, cerca de R$63 milhões correspondem a
recursos federais, sendo R$11 milhões do Programa Nacional de Apoio ao
Transporte do Escolar (Pnate) e R$52 milhões do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
0 comentários:
Postar um comentário
Regras do site:
Não serão aceitos comentários que:
1. Sejam agressivos ou ofensivos, mesmo que de um comentarista para outro; ou contenham palavrões, insultos;
2. Não tenham relação com a nota publicada pelo Site.
Atenção: só serão disponibilizados no site os comentários que respeitarem as regras acima expostas.
3.Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog Paulo José.
É LEI NO BRASIL – Todo jornalista tem o direito constitucional de revelar denúncias recebidas de fontes anônimas e manter o sigilo sobre elas.