Mais três vítimas fatais do acidente do ônibus de turismo de
Itabuna que tombou próximo a Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte, foram identificadas. A sacoleira de Ilhéus Acenate Souza, 37anos,
Nate, que morava na Avenida Esperança, o bebê de 8 meses Wesley Silva Ribeiro e
Leandro Rodrigues Santana, de Camacan.
Nate foi sepultada no cemitério do Banco da Vitória,
enquanto o corpo do bebê Wesley, cuja mãe Ketiele Silva Santos ainda está
internada no Hospital de Emergência João XXIII, em BH, foi enviado para
sepultamento em São Paulo, capital, onde mora seu pai.
Também foram enterrados os corpos da empresária de Ilhéus
Gleice Elma dos Santos e o pedreiro Vantinei Ferreira Silva, residente no
bairro de Fátima, em Itabuna. O corpo de Leandro não tinha sido liberado.
O ônibus da empresa RC Turismo saiu de Itabuna para São
Paulo e tombou na BR-381, na Serra de Igarapé, no domingo. Além dos mortos, 12
passageiros ficaram feridos. A maioria está no Hospital de Pronto-Socorro João
XXIII.
O ônibus da RC Turismo não tinha autorização da Agência
Nacional de Transportes Terrestres para realizar a viagem interestadual da
Bahia para São Paulo. Segundo a ANTT, essa situação configura transporte
clandestino de passageiros.
Apesar de muitas empresas que atuam clandestinamente
recorrerem à Justiça para rodar com liminares, a ANTT informou que mesmo se a
RC tiver uma liminar, ela deveria ter informado a agência soibre a viagem.
Segundo a ANTT, que está apurando junto à Polícia Rodoviária
Federal (PRF) sobre o acidente, a transportadora foi autuada em razão de
transporte de passageiros sem autorização da Agência.
O valor da multa para essa prática ilícita é de
aproximadamente R$ 6 mil.
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