A mãe que matou o filho de 17 anos por ele ser homossexual,
será levada a júri popular. A decisão partiu da justiça. O crime ocorreu em
Cravinhos, interior de São Paulo, em dezembro. Além da mãe, a ex-gerente de
supermercado, de 32 anos, mais dois jovens, um de 19 e outro de 18 serão
julgados como autores da morte de Itaberli Lozano.
A vítima foi morta a facadas e teve o corpo queimado. Os
três acusados responderão pelo crime de homicídio triplamente qualificado, já
que teria sido cometido por motivo torpe, meio cruel e sem dar chance de defesa
à vítima. A mãe da vítima também é acusada de ocultação de cadáver.
O padrasto da vítima foi solto, já que a Justiça considera
que as provas contra ele são insuficientes para mantê-lo preso. O suspeito já
deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiuva, onde estava detido, mas
responderá por ocultação de cadáver. Porém, o Ministério Público Estadual vai
recorrer contra a decisão de soltar o suspeito. Mãe e os outros acusados
continuam na prisão.
De acordo com a investigação policial, Itaberli foi morto no
dia 29 de dezembro, mas seu desaparecimento só foi registrado dois dias depois
pela avó do adolescente. O corpo foi encontrado, carbonizado em um canavial, no
dia 7 de janeiro. O reconhecimento foi feito por meio de exame de DNA.
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