Acusados de torturar e matar um detento na Delegacia de
Porto Seguro, os policiais civis, Otávio Garcia Gomes, Joaquim Pinto Neto e
Robertson Lino Gomes da Costa foram demitidos pelo governo do estado. A
demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (15),
cerca de cinco anos depois do crime, ocorrido em 14 de julho de 2012.
Robertson e Joaquim era investigadores, já Otávio era chefe
do Serviço de Investigação. Não há informações se eles respondem ao processo em
liberdade. Além deles, também foi condenado a 14 anos, nove meses e 18 dias de
prisão o filho de Robertson, Murilo Bouson de Souza Costa, que participou do
crime.
A dispensa dos policiais ocorre por orientação da
Procuradoria Geral do Estado "a bem do serviço público", e foi
fundamentada no Estatuto do Servidor Público do Estado (Lei 6.677/ 1994) e na
Lei Orgânica da Polícia Civil (11.370/ 2009).
Os policiais foram acusados de espancar até a morte o
detento Ricardo Santos Dias, 21 anos à época. A vítima era acusada de tráfico
de drogas e latrocínio. Imagens das câmeras de segurança mostram os policiais
chegando à delegacia, depois deixando a unidade carregando um detendo
desmaiado. A vítima, deixada no Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto
Seguro, morreu por traumatismo craniano.
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