A Bahia já
está há sete dias sem poder abrir as agências bancarias, postos do INSS e
outros órgãos por causa da greve dos vigilantes. A lei impede que bancos sejam
abertos sem pelo menos dois vigilantes.
O sindicato
da categoria vem ignorando a exigência legal de manter 30% do pessoal
trabalhando. Já o Ministério do Trabalho não parece interessado em resolver
logo a pendência.
Ele tinha
marcado uma audiência de negociação para a quinta-feira passada, mas aceitou o
pedido das empresas para adiar o encontro para esta terça-feira, prorrogando a
falta de bancos por mais 5 dias.
O sindicato
da categoria afirma que as empresas recebem cerca de R$ 6 mil pelo trabalho de
cada vigilante, mas paga apenas R$ 1 mil a eles. Quando a negociação começou,
eles ofereceram apenas 1% (R$ 10) de reajuste.
Enquanto as
empresas enrolam e o MPT assiste sem nenhuma pressa, a economia baiana está
quase paralisada pela falta de bancos abertos, afetando as vendas do comércio,
o pagamento de salários, o saque de benefícios.
Nesta terça,
os vigilantes decidiram manter a greve, depois que uma reunião feita com
empresários na sede do MPT de Salvador terminou sem avanços.
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