A crise e o desmonte institucional da Ceplac foram debatidos
na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira. A redução em quase 50% do
orçamento, o rebaixamento para departamento estiveram na pauta.
Os deputados também criticaram o enxugamento dos setores de
pesquisa e extensão. O único erro na discussão foi atribuir tudo isso a um
período que começou em abril de 2016.
Esta foi a visão do coordenador da Frente Parlamentar
Ambientalista da Bahia, Marcelino Galo (PT), proponente da audiência. Ainda
como causas do desmonte está a não realização de concurso público há 30 anos.
Galo, talvez por ser do PT, não registrou que a Ceplac foi
ignorada desde o início do governo Lula, que cortou verba, rejeitou todos os
pedidos de concurso público e demorou um ano para confirmar uma medida de FHC.
O Ex-presidente Fernando Henrique, único a visitar a Ceplac
no cargo, transformou todos os agrônomos e técnicos agrícolas em fiscais
federais, aumentado muito o salário dos ceplaqueanos.
A medida foi implantada em duas parte e a segunda só foi
confirmada por Lula um ano depois.
Na audiência, os deputados lembraram que o departamento já
teve 4 mil funcionários e hoje conta com 1.722 servidores, sendo 65% já aptos a
se aposentar.
Para o deputado Marcelino Galo, "a Ceplac tem sido
tratada de forma desrespeitosa por quem não compreende o papel desenvolvido
pelo órgão na assistência, pesquisa, desenvolvimento regional e proteção da
biodiversidade".Acontece que o partido dele ,o PT, ficou 14 anos no poder.
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