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sexta-feira, 31 de março de 2017

Prefeitura de Canavieiras gasta mais de R$ 400 mil reais com empresa de Eunápolis

Foi publicado no Diário Oficial do município DOM de Canavieiras na edição do dia 27 de Março, o contrato de prestação de serviço Nº 092/2017 que trata da Aquisição de gêneros alimentícios para a alimentação escolar do município, porém o que chama a atenção é o valor do contrato que foi firmado entre a prefeitura de Canavieiras e a empresa associação dos pequenos produtores do núcleo colonial, no valor de R$ 485.846,50 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, oitocentos e quarenta e seis reais e cinqüenta centavos).
Contrariando o que prometeu em sua campanha, o Prefeito Roberto Almeida PPS (Partido Popular Socialista), continua desvalorizando associações e empresas da cidade, visto que a fornecedora da merenda escolar de Canavieiras será uma empresa da cidade de Eunápolis, sendo que durante o período eleitoral o Prefeito prometeu que o dinheiro da Prefeitura seria investido na cidade, com intuito de fortalecer a economia local, coisa que desde sua posse não aconteceu.
A nossa reportagem buscou mais informações a respeito da nova fornecedora da merenda escolar da cidade, porém constatou que "a equipe amadora do prefeito Roberto Almeida" (termo que o próprio gestor usou referindo-se a sua equipe), continua cometendo seus erros primários como o número do CNPJ que foi escrito de forma errada no DOM, já que segundo consulta no site da Receita Federal o CNPJ 16.234.354/0001-09 não é válido. Por causa do "problema" no CNPJ, a nossa equipe buscou informações da associação dos pequenos produtores do núcleo colonial, através do nome empresarial e segundo o site da instituição a mesma atua no setor de saúde e assistência social e o CNPJ 16.234.619/0001-09 seria o verdadeiro.

Vale salientar que apesar do alto gasto da prefeitura com a merenda escolar, o cardápio servido aos alunos da rede municipal de ensino não vem sendo de qualidade proporcional, uma vez que munícipes vem reclamando da merenda, como já foi noticiado pela nossa reportagem, Outra coisa no mínimo estranha no contrato é o aumento no preço dos alimentos que subiu de R$ 111.891,10 (cento e onze mil, oitocentos e noventa e um reais dez centavos), em 2016 para R$ 485.846,50 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, oitocentos e quarenta e seis reais e cinqüenta centavos), em 2017. Um acréscimo de R$ 373.955,40 (trezentos e setenta e três mil, novecentos e cinqüenta e cinco reais e quarenta centavos) em pouco mais de um ano.

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