Além de eleger Antonio Mangabeira prefeito, que nunca tinha
sido candidato, a população de Itabuna mandou para casa dois terços da atual
Câmara.
Sobraram apenas seis: Aldenes Meira e Jairo Araújo (PCdoB), Pastor
Francisco (PRB), Chico Reis (PSDB), Ronaldão (PMN), Júnior Brandão (PT) e
Antônio Cavalcante (PMDB).
Os eleitos foram Ninho (PR), 1.883 votos; Aldenes Meira
(PCdoB), 1.852; Pastor Francisco (PRB), 1.750; Ronaldão (PMN), 1.580; Júnior do
Trator (PHS), 1.449; Manoel Júnior (PV), 1.219; Jairo Araújo (PCdoB), 1.138;
Chico Reis (PSDB), 1.135; Júnior Brandão (PT), 1.114; Alex da Oficina (PTC),
1.111 votos.
Mais Antônio Cavalcante (PMDB), 1.103 votos; Nel do Bar
(PPS), 1.098; Milton Gramacho (PRTB), 1.086; Beto Dourado (PSDB), 1.055;
Ricardo Xavier (PPS), 961; Babá Cearense (PHS), 830; Charliane Sousa (PTB),
827; Zico (PTC), 808; Chicão (PTB), 755; Robinho (PP), 687 e Enderson Guinho (PDT),
669 votos.
Os maiores derrotados para prefeito foram o ex-prefeito
Geraldo Simões (PT), que recebeu apenas 8.104 votos e o ex-deputado Davidson
Magalhães, com 5.973. O vereador eleito mais votado foi Ninho com 1.883 e o
menos votado, Enderson Guincho, que recebeu 669.
Entre os que foram rejeitados pelo eleitor estão Loiola
(808), Gegeu Filho (630), Rui Machado (601), Nadson Monteiro (583), Roberto de
Souza (497), Zé Silva (379), Ailson Souza (353), Valter Socorrinho (188). Tem
ainda o emblemático caso de Capitão Fábio. Ex candidato a prefeito, desta vez
desceu para vereador mas só recebeu 457 votos.
A eleição de Itabuna também foi marcada por "perdedores
profissionais", pessoas que se candidatam há várias eleições sem nunca
chegar perto de uma cadeira na Câmara. É o caso de Ciro Sales (58), Frankvaldo
Lima (241), Otoniel (172), Zelito Carrão (202), Denelisio Nobre (576) e Leléu
(575).
Um caso especial nesta turma é o de Pedro Eliodório, que em
2012 concorreu a prefeito pelo PCB e teve 704 votos. Para esta eleição, ele mudou
para o PT, concorreu a vereador e só recebeu 10% disso, 70 votos. Outro dado
interessante é que, dos 30 menos votados, 19 são mulheres, a maioria com zero
voto.
É o resultado da lei que obriga os partidos a ter 30% de
mulheres entre os candidatos. Aprovada por ativistas feministas, a lei ignorou
a falta de interesse delas e obriga os partidos a inscrever mães, filhas,
cunhadas, empregadas, amigas que não fazem campanha, apenas para cumprir a
cota.
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