Créditos: Alan Marques/Folhapress
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria),
Robson Braga de Andrade, afirmou hoje, sexta-feira (8), que o governo deve
promover "medidas muito duras" na Previdência Social e nas leis
trabalhistas para equilibrar as contas públicas. Ele citou como exemplo a
França e afirmou que lá é permitido trabalhar até 80 horas por semana.
“Nós aqui no Brasil temos 44 horas de trabalho semanais. As
centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36
horas, passou agora para 80, a possibilidade de até 80 horas de trabalho
semanal [na verdade, são 60 horas] e até 12 horas diárias de trabalho” disse
Braga.
A declaração foi feita após uma reunião com o presidente
interino, Michel Temer, e cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da MEI
(Mobilização Empresarial pela Inovação).
“Um déficit de R$ 139 bilhões [para 2017]. Acho que foi uma
demonstração de responsabilidade do governo apresentar as dificuldades que têm
e o esforço que será feito para contornar essas dificuldades”, continuou
afirmando o presidente da CNI. Segundo ele, ao considerar que, em 2016, o
déficit será R$ 170 bilhões, a conclusão é que haverá, em algumas áreas,
crescimento de despesas governamentais.
O presidente da CNI também reafirmou que a entidade é
contrário ao aumento de impostos.
"Somos totalmente contra qualquer aumento de imposto. O
Brasil tem muito espaço para reduzir custos e ganhar eficiência para melhorar a
máquina pública antes de pensar em qualquer aumento de carga tributária. Acho
que seria ineficaz e resultaria, neste momento, na redução das receitas, uma
vez que as empresas estão em uma situação muito difícil", disse.
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