Por Luiz Fernando Lima
O pedido de desfiliação do senador
Walter Pinheiro do PT foi feito no mesmo momento em que o PMDB anunciou a saída
da base da presidente Dilma Rousseff (PT). Não, Pinheiro não tem dialogado com
o PMDB para desembarcar no partido do presidente do Senador Renan Calheiros,
mas já vinha, assim como os peemedebistas, traçando o caminho para sair da
sigla que o elegeu senador.
Na última semana, Pinheiro fez um
duro discurso contra o governo Dilma. Afirmou que o outro lado da rua (Palácio
do Planalto) era como uma “capa de chuva”, onde a água e ideia batem e escorrem
sem causar qualquer impacto. Neste sentido, somado ao mal-estar acumulado
durante os últimos anos, Pinheiro deixa a sigla.
Nesta terça-feira (29) Pinheiro
entregou o pedido de desfiliação no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e no
diretório municipal do PT de Salvador. O entendimento jurídico é de que o cargo
de senador é majoritário e, portanto, pertence ao eleito. Sendo assim, Pinheiro
não corre nenhum risco de perder o mandato.Os próximos passos do senador que
teve mais de 3,6 milhões de votos em 2010 devem ser o PDT ou PSD. Nos últimos
dois meses, Pinheiro esteve na governadoria com Rui Costa discutindo o rumo que
iria tomar. Conversou com prepostos do governo Dilma e com o colega de Senado,
Otto Alencar (PSD).Embora ainda não tenha se pronunciado oficialmente, sabe-se
que Pinheiro não vai deixar a base de Dilma, no entanto, deixou claro em
discursos recentes que não irá votar em projetos que não acredita a exemplo da
nova CPMF.
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