De acordo com especialistas, o contato direto corpo a corpo com os eleitores feitos por cabos eleitorais profissionais está perdendo cada vez mais espaço para o ‘dedo a dedo online’ no Whats App, Facebook e Twitter.
Graças à internet
fácil nos smartphones, tablets e notebooks, é cada vez maior o peso do
bate-papo nas redes sociais nas decisões políticas dos eleitores. Com isso, o
corpo a corpo convencional perde espaço.
Segundo o Ibope, as
conversas com amigos e parentes caíram à metade na hora de o eleitor escolher
candidato, enquanto as interações digitais foram multiplicadas por seis. “Essa
revolução de comportamento terá impacto determinante nas eleições deste ano”, amalisa
José Roberto de Toledo, especialista no ramo.
Mais dados - Em dezembro de
2015, apenas 22% dos eleitores pesquisados disseram que a conversa presencial
com cônjuges, parentes, amigos e colegas de trabalho era muito importante para
decidir em quem votar. Esse número em 2008 era de 47%.
A queda a
importância das conversas cara a cara está relacionada diretamente ao
crescimento explosivo das consultas a sites na internet: subiu de 3% para 14% a
fatia de brasileiros que cita esse meio de informação eleitoral como fonte de
informação para decidir o voto.
Depois
REDES – Na mesma pesquisa do Ibope, as redes
sociais (Facebook, WhatsApp e Twitter), ignoradas em 2008, são lembradas hoje
por 5% dos eleitores. Somando-se sites e redes, os meios digitais influenciam
19% do eleitorado, empatando, tecnicamente, com a propaganda eleitoral oficial
(19% de citações como fonte de informação), com as conversas com amigos e
parentes (22%) e com o rádio (18%). Só perdem para a TV, cujo prestígio segue
aparentemente inabalado, citada por 48% em 2008, foi lembrada por 51% em
2015. Os meios impressos (jornais e revistas) oscilaram de 12% para 10%,
ainda segundo o Ibope.
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