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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Por que somos supersticiosos?

O homem produz clones e pretende ir a Marte, mas ainda evita gatos pretos e bate na madeira. Darwin explica: supersticiosos foram favorecidos pela seleção natural. Claro que os rituais e amuletos não funcionam. Acontece que os precavidos, entre os quais se incluem os supersticiosos, geram mais descendentes. É a conclusão de um estudo das Universidades Harvard e de Helsinque, que combinou comportamento e modelos matemáticos. 
Na verdade, ninguém está imune. "Todos podemos nos inclinar ao sobrenatural, dependendo das circunstâncias", diz Bruce Hood, da Universidade de Bristol. "Há poucos ateus em um avião que está enfrentando uma turbulência acima de 30 mil pés." 

É crer para ver 
Conheça a origem de algumas superstições e simpatias 

Gato preto 
Na Idade Média, acreditava-se que os gatos eram bruxas disfarçadas. Por isso a tradição diz que cruzar com gato preto é azar na certa. 
Número 13 
Está na Bíblia: na Última Ceia havia 13 à mesa, Jesus e 12 apóstolos. E, como Cristo foi para a cruz numa sexta, quando é dia 13, é azar em dobro. 
Passar embaixo de escada 
Não precisa ser um invasor de castelo para concordar que passar embaixo de uma é geralmente má ideia. 
Figa 
O polegar entre os dedos representa o órgão masculino penetrando o feminino. De símbolo de fertilidade, passou a ser usada contra mau-olhado. 
Bater na madeira 
Para os celtas, as árvores eram morada dos deuses. Logo, seus sacerdotes batiam nelas para afugentar maus espíritos. 
Pé de coelho 
Nos duros invernos medievais, era hábito dos camponeses ter coelhos por perto para se esquentar. Do calor veio a associação com sorte.

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