Apesar de ainda ter que passar pela Câmara, a decisão do Senado, de aprovar, no pacote da reforma política, uma emenda que prevê o fim do financiamento eleitoral por parte de empresas, pode vir a ser uma revolução, caso, claro, seja confirmada. De acordo com o projeto, as campanhas eleitorais não poderiam mais receber dinheiro de empresas, e também não haveria o financiamento público (ideia abandonada até pelo PT), sobrando, portanto, apenas o financiamento de pessoas físicas e o dinheiro dos próprios partidos. Sem o dinheiro dos grupos empresariais, seria o fim de campanhas de 320 milhões de reais, como a de Dilma em 2014, e publicitários como João Santana, que recebeu 70 milhões na última eleição presidencial, ficariam desempregados. As eleições teriam um custo quase dez vezes mais barato, e as propagandas na TV dificilmente seriam as milionárias novelas irreais produzidas atualmente. É ou não é uma revolução? Mas só acreditamos vendo.
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