
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Um dia após a divulgação da denúncia de que o presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB) pediu propina de US$ 5 milhões, o peemedebista anunciou à imprensa o seu rompimento político com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo Cunha, a partir de agora ele passará a integrar a oposição. "Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido", disse o presidente da Câmara em coletiva.
Ele acusa o Palácio do Planalto de ter articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a denúncia na Operação Lava Jato. Nesta quinta (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões para que um contrato de navios-sonda fosse viabilizado na Petrobras.
Apesar das críticas contra o governo, o presidente da Câmara disse que o rompimento não significa o "fim da governabilidade". "O fato de eu estar rompido com o governo não vai afetar a relação institucional", completou o peemedebista.
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