Nos próximos quatro meses o mundo político vai debater (e votar) a reforma política, trazendo questões como fim da reeleição para cargos executivos, fim das coligações, voto distrital e financiamento público de campanha, os quatro eixos principais.
Mas a reforma política em curso no país corre o risco de virar o parto da montanha que na hora “h” pode acabar parindo um rato, frustrando o eleitor. Há muitos interesses em jogo e uma crise política profunda questionando a validade do sistema atual, que produz campanhas eleitorais milionárias, inibindo a participação de cidadãos fora do círculo de poder. Política no Brasil virou coisa pra ricos ou laranjas, onde a participação popular se resume ao mercado do voto, comprado descaradamente por atacado ou no varejo.
Daí os governantes e parlamentares atuarem com imensa distância do eleitorado, a quem, na teoria, representam. Nossa democracia é um teatro hipócrita que a população não tem sequer o direito de protestar, vide a repressão nas galerias dos parlamentos ou a brutalidade da polícia – paga pelos contribuintes – contra manifestantes nas ruas.
Por Geraldinho Alves
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