Há quem acredite que quanto mais sexo, maior o nível de felicidade. No entanto, um estudo de pesquisadores da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos, mostrou que não é bem assim.
George Loewenstein, Tamar Krishnamurti, Jessica Kopsice e Daniel McDonald relacionaram a felicidade com o sexo de 64 casais. Metade do grupo foi instruída a dobrar o número de relações sexuais considerado normal para eles, enquanto outros 32 casais mantiveram a mesma frequência de sempre. Algumas semanas depois, entrevistas com todos os casais revelaram que o maior número de relações sexuais não teve efeito na felicidade. Em geral, os casais que aumentaram a frequência tiveram redução do desejo sexual e passaram a achar o parceiro menos atraente. De acordo com Krishnamurti, o estudo mostrou o que é realmente importante para a felicidade dos casais. "Ao invés de se focar no aumento da frequência da atividade sexual aos níveis do início do relacionamento, os casais devem trabalhar em gerar um ambiente que desperte os seus desejos e faça com que o sexo que fazem seja mais prazeroso", disse ao site da universidade. Para Loewenstein, o mais importante é a qualidade do sexo.
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