Em entrevista à Rádio Metrópole, nesta quinta-feira (14), o ex-senador Pedro Simon (PMDB) disse que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), faz uma espécie de auto-renúncia política pacífica. "Nossa presidenta entegou a política para Michel Temer [vice-presidente], entregou a orientação econômica para o ministro da fazenda, Joaquim Levy, que é completamente diferente do que ela falou. O Brasil fala todo em mudança, mas acho que no mundo não existe o que está acontecendo no Brasil", contou.
"Lula não tem chance de voltar", afirma ex-senador Pedro Simon
Na opinião do ?ex-senador gaúcho Pedro Simon (PMDB-RS), Lula não tem chance de retornar à presidência do país. "Ele sabe que não tem. Na rua é fora Dilma, fora Lula. Já estão exigindo que ele deponha na CPI do Congresso e na Justiça do Paraná. Não sou a favor do povo ir a rua pedir impeachment. Isso vai transformar Dilma em vítima. O PT Não tem mais ninguém, só o governador do Rio Grande do Sul, mas ele está com o estado estrangulado", disse.
Ex-senador Pedro Simon relembra a trajetória da corrupção na história recente do país
Durante entrevista à Rádio Metrópole, o ex-senador gaúcho Pedro Simon (PMDB-RS) comparou os casos de corrupção na Petrobras e no Partido dos Trabalhados com outros episódios de desvio que marcaram a política brasileira. "O Collor perdeu o mandato, foi cassado. O seu PC Farias foi cassado. Se voltássemos no tempo, isso era pra ser decidido nos pequenas causas. Ai veio o mensalão, brigamos por um CPI dos empreiteiros. Nunca se conseguiu. Teve o episódio de FHC com a Vale do Rio Doce, que não foi venda, foi doação", lembrou.
Simon ainda comentou a trajetória de Lula até a presidência do Brasil. "Tinha perdido três candidaturas à presidente, saiu com seriedade, perdeu com seriedade. Ganhou na quarta, Duda Mendonça botou nele uma barba bonitinha, fez uma roupa de empreiteiro. Fez ele fazer curso de linguagem. Iniciou o governo e, la pelas tantas aparece o primeiro escândalo: Cachoeira. Fui pra tribuna do Senado, hoje o presidente vai demitir. não demitiu. Levou um ano, criamos a CPI e depois veio o mensalão", recorda.
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