Câmara rejeita distritão, voto em lista e distrital misto, além do financiamento misto de candidatos e partidos.
Bahia40graus e Blog Paulo José vem sinalizando aos seus internautas que a reforma política frustraria a expectativa da população e dos teóricos que sonham com mudanças mais profundas no sistema eleitoral brasileiro. A montanha entrou em trabalho de parto e deve parir um rato, como já foi dito aqui.
Na terça-feira (26), os deputados iniciaram a votação da “sonhada” reforma por imposição das lideranças partidárias, atropelando ritos e prazos, mas o que parecia ser uma intensa sede de mudança não passou de um grande teatro onde a reforma era o que menos interessava aos políticos.
As propostas de mudança no sistema eleitoral na eleição de vereador, deputado e senador para o voto distrital não passaram nem como queria o PSDB, nem como queira o PMDB, tampouco a forma mista, mais caseira. Todas as propostas que estabeleciam o voto distrital foram rejeitadas.
Ainda haverá a segunda votação, mas a tendência é de que para as eleições de 2016 o sistema não deve sofrer mudanças para eleições de vereadores, com o sistema de coligações prevalecendo.
Os deputados em Brasília avançaram a madrugada votando pontos da reforma eleitoral. Também rejeitaram a emenda que pretendia incluir o financiamento de campanha por pessoas físicas e jurídicas (empresas), visando permitir as doações privadas para partidos e candidatos dentro de limites de arrecadação e gastos segundo cada cargo eletivo, em lei que definiria tais restrições.
Até o momento, todas as tentativas de reforma política feitas neste ano foram rejeitadas pelos deputados. Sinal de que os políticos não estão nem aí para a voz do povo nas ruas e nas redes sociais. Convenhamos, uma reforma que não inclui a opinião dos eleitores, que vão continuar votando por obrigação, não muda nada.
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