Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), promete votar reforma política no final do mês, mas defende unificação das eleições só daqui a sete anos. Até lá, ainda teríamos mais três eleições.
A reforma política será a única pauta do Plenário na última semana de maio, promete Cunha. “Ninguém aguenta mais fazer uma nova eleição como foi feita a última”, afirmou, durante a edição do programa Câmara Itinerante em Belém (PA), na sexta-feira (15).
Segundo ele, o modelo atual gera distorções, como a eleição de deputados federais que obtiveram apenas 200 votos e a não eleição de outros que tiveram mais de 100 mil votos. O parlamentar defendeu o modelo majoritário conhecido como “distritão”, em que é eleito o deputado mais votado em cada estado. Para ele, o modelo não enfraquece os partidos, como argumentam os críticos desse sistema.
Ele defendeu ainda a fidelidade partidária e que a suplência das vagas seja das legendas, para que os partidos sejam fortalecidos. De acordo com o presidente da Câmara, a escolha do modelo de eleição vai definir o modo de financiamento das campanhas. Cunha defende a proibição da contribuição de empresas que têm contrato com a administração pública.
Sobre os cargos executivos – prefeito, governador e presidente – ele nada falou. E o suspense continua. O presidente da Câmara apoia a ideia de unificar as eleições municipais, estaduais e federais somente a partir de 2022. No texto base da reforma há a proposta de unificar as eleições já em 2018.
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