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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Na semana da Educação, é preciso refletir!

Na vida humana, cada escolha feita, cada decisão tomada, resultam em consequências, que, dependendo da opção feita, podem ser negativas ou positivas. Em Camacan, a prefeita municipal quer que os professores assumam a conta negativa resultante de duas administrações incoerentes com os discursos de campanha, para não dizer desastrosas. Os professores não estão lutando por aumento salarial, mas, tão somente, por um reajuste baseado na Lei que define a valorização dos profissionais do magistério.
A decisão de deflagrar uma greve por tempo indeterminado não é o desejo de nenhum dos servidores da educação. No entanto, também não é justo ir para a sala de aula envolver os alunos e se envolver com suas histórias de vida, ser seu psicólogo, seu amigo, seu conselheiro, como querem os discursos demagógicos, que pregam o trabalho por amor, preocupados em pagar contas que aumentam com um salário que encolhe ano após ano. Ainda sobre os discursos que permeiam os ambientes educacionais, muito se fala em planejamentos anuais, bimestrais, de cada aula, o que é de fato essencial. Entretanto, de que maneira uma gestão municipal pode exigir essas ações se nem ao menos consegue fazer o próprio planejamento? Sim, porque uma gestão que contrata um número excessivo de pessoas, sem prever a bola de neve que essa atitude causaria e os prejuízos decorrentes só revela grande incompetência administrativa.
 
Para a educação, os maiores estragos se refletem na retirada de direitos conquistados ao longo de anos de luta incessante da categoria. O Governo Federal envia os recursos, que devem ser administrados pela Prefeitura. Como se vê, em nossa cidade, não são bem administrados. Do contrário, não estaríamos durante mais de cinquenta dias, reivindicando o cumprimento de um direito de reajuste anual. Vale destacar, ainda, que existem aqueles que acham que os professores são bem remunerados, numa atitude de apoio à postura do Executivo Municipal. Isso não é verdade, os salários pagos aos profissionais do magistério não condizem com as múltiplas funções que o cargo exige. Por isso, nessa semana em que se comemora o dia da Educação, insistimos, não haverá qualidade efetiva da educação, sem a devida e justa valorização de seus profissionais.

APLB Sindicato
Secretária de Imprensa
(73) 3283-2327

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