sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dengue é coisa séria, não deve ser objeto de picuinha

Dengue é coisa séria, não deve ser objeto de picuinhaFOTO AÉREA DE ITAPEBI
Como Itapebi pode ter hoje, em pleno período de chuvas, o menor índice de infestação de mosquito da dengue da região cumprindo apenas 4 ciclos de visitação no ano passado, quando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde era de 6 ciclos? Mágica?
O porta-voz da Prefeitura de Itapebi parece que ainda não aprendeu a fazer outra coisa além de procurar picuinha para impressionar os seus clientes, a maioria políticos com rabo preso e gestões irresponsáveis. Dessa vez, ele tenta envolver a secretária de Saúde de Itapebi no samba e ainda ameaça tomar “providências” como se isso fosse intimidar alguém.
VOLTANDO A DENGUE
A região da Costa do Descobrimento vive sim uma clara ameaça de estourar uma epidemia de dengue, as condições são favoráveis e a população deve ajudar nesta guerra, que depende muito dos hábitos de prevenção. Em Salvador, Itabuna e Ilhéus, como em diversas regiões do país, a dengue avança.
Itapebi - Eu, pessoalmente, não acredito nos índices reportados pela Prefeitura de Itapebi de 0,5% (o menor da região) em um município cujo controle epidemiológico não é dos melhores, talvez não por culpa da gestora de saúde, mas pelas condições de penúria que vivem as cidades pequenas com a crise de recursos. É preciso que o Ministério da Saúde faça uma auditoria in loco para aferir esse número.
Há casos na Bahia que justificam a minha desconfiança. Quando a epidemia de chikunguynha, doença transmita também pelo mosquito da dengue, estourou em Feira de Santana, o índice de infestação predial informado por aquele município era de apenas 0,7%. No governo Abade, em Porto Seguro, também foi a mesma coisa, o índice oficial era só 0,3% quando o município teve a pior epidemia da doença da região.
Portanto, o alerta do risco de epidemia sempre é válido e necessário. Como correm os moradores de Belmonte, com índice de infestação de 3,7%; Cabrália, com 4,7%; Itabela, com 8,1%; Itagimirim, com 3,7%. Em alerta devem ficar Guaratinga, 1,7%; Porto Seguro, 1,4% e Eunápolis, 1,2%. E brigar com jornalista não vai diminuir esse risco.
Por Geraldinho Alves, jornalista 

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