Em 1961 ele veio de Salto da Divisa morar em Canavieiras, onde estabeleceu-se como advogado e professor de História Geral do Ceob – Colégio Estadual Osmário Batista.
Em 1965 foi nomeado diretor do Ceob, cargo que ocupou até 1968, quando transferiu-se para Teófilo Otoni, Minas Gerais, e depois para Barra do Garças, Mato Grosso, onde vive até hoje.
Aos 85 anos de idade, e após mais de 45 anos longe de Canavieiras, esteve em nossa cidade esta semana o advogado, professor e juiz de Direito aposentado Daphnis Oliveira.
Ele estava acompanhado de dois de seus cinco filhos - a professora Levina Maria e a juíza do Trabalho Maria das Graças - e foram hóspedes do Hotel Bambusada, na ilha de Atalaia.
Daphnis Oliveira disse que fazia uma viagem de caráter sentimental, para rever a cidade que, há exatos 54 anos, o acolhera tão bem e onde nasceram dois de seus cinco filhos. Informou que durante essa visita, que durou 4 dias, as manifestações de amizade foram tantas e tão calorosas que chegaram a o surpreender.
Durante esse período ele manteve contatos com Durval Filho, Raimunda Ramos, Antonio Tolentino, o prefeito Almir Melo e vários outros velhos conhecidos. Recordou-se também de amigos que já se foram, como Alcides Costa, Sócrates Rezende, Caio Peltier, Chico Martins, Mário Sabino, Hermes Sobral, João Perelo, Wallace Perrucho...
Motivo de emoção especial, disse, foi a visita que fez ao prédio do Ceob, escola onde lecionou e que dirigiu há tanto tempo atrás – há 50 anos! -, onde foi recepcionado pelas professoras Simone, Karol, Vilma...
Apesar de aposentado há tempos, Daphnis Oliveira cumpre religiosamente até hoje uma agenda artística em Barra do Garças: canta seresta todas as sextas-feiras num restaurante da cidade.
Sim, ele continua um inveterado amante da boa música, e música popular de qualidade, romântica, que transmita poesia em forma de melodia – e, com voz firme, no deck do Bambusada e olhos fixos no mar de Canavieiras, cantarola versos de Dorival Caymmi, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Cartola...
Não foi à toa que ao botar o pé em nossa cidade, nessa viagem de retorno ao passado, bateu forte a saudade de dois amigos canavieirenses dos velhos tempos, com quem às vezes dividia o palco: o violonista Julinho Chachá e o crooner Deraldo Campos.
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