Depois da aprovação da polêmica medida que libera o pagamento de passagem aérea às mulheres e maridos de parlamentares com dinheiro da Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou na quinta-feira (26) que o direito será estendido para cônjuges de deputados gays.
Segundo Cunha, eles também terão direito a utilizar recursos da cota parlamentar para custear o deslocamento entre Brasília e seus estados de origem. Em entrevista ao site do jornal o Globo, Cunha disse utilizará o mesmo critério adotado pelo Ministério das Relações Exteriores para conceder passaportes diplomáticos. Atualmente, o Itamaraty exige certidão de casamento ou de união estável reconhecida em cartório para emitir o documento, independente do tipo de relação.
Presidente da Casa, Eduardo Cunha, informou que o direito será estendido para cônjuges de deputados gays(Foto: EBC)
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Em meio à repercussão negativa da medida, as bancadas do PPS, Psol e PSDB abriram mão do benefício. “Não concordamos com isso, com o salário que ganha, o deputado tem condição de bancar isso (passagem aérea para cônjuges)”, disse o líder do Psol, Chico Alencar.
A norma na Câmara determinando que apenas deputados teriam direto a passagens aéreas foi implantada em 2009, após a revelação do uso indevido da verba, episódio que ficou conhecido como o escândalo da farra das passagens. Após as críticas, Cunha avaliou que 80% dos deputados não deverão usar o benefício. “Eu mesmo também não vou usar. O que nós estamos dando é a possibilidade de o parlamentar, dentro da sua cota, sem qualquer aumento, utilizar”, destacou.
Além da mordomia, a Mesa Diretora da Câmara aprovou, anteontem, aumento em todas as despesas com deputados, incluindo verba de gabinete - usada para pagar funcionários -, auxílio-moradia e cota parlamentar.(correio)
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