Foto: Tácio Moreira/ Metropress
O agora ex-governador do estado e ministro da Defesa Jaques Wagner (PT) defendeu nesta sexta-feira (2) a demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença como forma de amenizar a tensão entre não índios do sul da Bahia e as comunidades indígenas. "No sul da Bahia, o caso ganhou transtornos complicados porque o Ministério da Justiça ainda não registrou sua posição. Não quero dizer que fulano ou sicrano tem culpa - até porque, tenho sempre trabalhado em sinergia com o ministro José Eduardo Cardozo e com a Funai [Fundação Nacional do Índio]. Mas, em política, a pior decisão é a que não se toma", declarou Wagner durante a cerimônia de transmissão de cargo, realizada em Brasília.
A área que os índios reivindicam mede 47.376 hectares (1 hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial) e abrange parte do território das cidades de Buerarema, Ilhéus e Uma. "É preciso que saia uma demarcação. E quem se sentir desconfortável irá à Justiça. Não tendo uma decisão,
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