Na noite desta quinta-feira (2), os principais candidatos à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), Dilma Roussef (PT), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB) e Pastor Everaldo (PSC), participaram do último debate antes das eleições que acontecem no próximo domingo (5).
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Durante o confronto de ideias, um dos momentos mais tensos aconteceu entre os candidatos Eduardo Jorge e Levy Fidelix. O postulante do Partido Verde (PV) disse que daria a oportunidade ao representante do PRTB de se desculpar pela declaração considerada homofóbica no último debate realizado na TV Record, na segunda-feira (29).
Aparentemente nervoso com a posição exposta, Levy Fidelix não poupou palavras contra o questionador. "Você não tem moral para falar nada. Você incentiva o uso das drogas, isso é apologia ao crime. Incentivo ao aborto, apologia ao crime. Está lá no código penal. Eu apenas estou somente seguindo o que rege a constituição federal". E continuou. "Então candidato, fique certo que não é você quem vai, uma vez mais, colocar o povo brasileiro que eu defendo escorado no canto para defender algo contrário que está na constituição federal", respondeu.
Com a declaração, Eduardo Jorge, enfatizou que a questão será resolvida na Justiça. Então nós vamos nos encontrar na Justiça, quando o Ministério Público abrir o processo e chamar o senhor para depor e me chamar como testemunha. Se o senhor quer me processar pelas teses que eu defendo, processe. Quero reinterar nesse momento que o senhor envergonhou o Brasil com sua atitude na segunda-feira à noite", disse na réplica.
O que foi logo rebatido na tréplica do candidato do PRTB. "Quem envergonha é você cara. Porque você está fazendo apologia às drogas, às clínicas de aborto, isso é uma vergonha para um candidato à Presidente da República. Então, vire sua boca pra lá", finalizou.
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