Equívoco aconteceu no hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas
Uma situação ocorrida em um dos maiores hospitais da Região Metropolitana de Salvador, levantou a suspeita sobre o critério usado pela equipe médica do local para dar o atestado de morte a um paciente.
Um paciente identificado como Waldelúcio de Oliveira Gonçalves, 54 anos, foi declarado morto, e estava no necrotério do Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, quando foi encontrado vivo, pelo irmão.
Waldelúcio estava dentro de um saco usado para dispor cadáveres. A sobrinha de Waldelúcio afirma que a família foi informada da morte por insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos volta das 23h do último sábado (23).
Waldelúcio combate um câncer e tinha sido declarado morto.
Foto: acervo pessoal
Foto: acervo pessoal
Já com atestado de óbito emitido, o destino de Waldelúcio seria realmente a morte até o irmão se dirigir ao necrotério e ver o saco se mexer. O relato é impressionante:
“O saco estava fechado e se mexendo. Subindo e descendo como se ele estivesse respirando. Daí ele chamou todo mundo pra ver o que estava acontecendo. Já estava com os pés amarrados e com algodão no nariz e ouvidos”, relatou a sobrinha do paciente.
O equívoco levou a família a providenciar o sepultamento do corpo: “Tinha tudo já. O laudo da morte e o caixão já estava comprado”, afirmou.
O tio da jovem está em tratamento de câncer. Waldelúcio ia ser internado no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) nesta terça-feira (26).
Mas uma crise no sábado, acabou sendo levado para emergência do Menandro de Faria. De acordo com uma publicação do Correio, depois do engano ter sido descoberto, Waldelúcio voltou para a UTI do hospital, onde ainda está internado.
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