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sábado, 26 de julho de 2014

ENTREVISTA: Vocalistas da banda “Os Clones” falam sobre disco e revelam “mágoas” com Tayrone Cigano

Naldinho, Zezé Jr e Amado Basylio falaram ao VN sobre a carreira e entregaram os cartões verde e vermelho
Completando dois anos de estrada, a banda baiana “Os Clones” conversou com Varela Notíciaspara falar sobre o novo disco de trabalho, além dos momentos de dificuldades da carreira, o mercado e darem os cartões verde e vermelho.
Para começar, o trio explicou que o nome “Os Clones” vem da coincidência das vozes com os cantores Zezé de Camargo, Amado Batista e Daniel Diau (Calcinha Preta). “O povo ficava se perguntando de quem éramos clones e paravam para ouvir. Serviu como uma provocação”, conta Basylio.

O grupo baiano divide seu repertório com músicas próprias e de outros cantores, levando o ritmo sertanejo e o arrocha. Entre seus sucessos, duas se destacam: “Comigo é assim Lapada, Lapada” e “Que mal te fiz eu”. As canções já foram interpretadas por artistas como Lucas Lucco, Israel Novaes e a banda Garota Safada.

“A internet é um grande meio de divulgar nosso trabalho e isso ajudou para a difusão. Estamos sempre antenados”, afirma o “clone” de Amado Batista.

Zezé Jr. falou da paixão pelo sertanejo, desde as grandes duplas mais antigas, até os atuais cantores considerados “universitários”. “O sertanejo tem bem pouco espaço na Bahia, pois o axé não deixa”, contou falando do mercado do ritmo no estado e deixou claro que apenas Jorge & Mateus e Victor & Léo conseguem grande público na Bahia.

Para eles, o arrocha ganhou o mercado nesses últimos seis anos e teve seu nome destacado em todo o país. “Até cantores de outros ritmos estão investindo no arrocha baiano”, disseram.

O trio também disse ter “mágoas” com Tayrone Cigano, que está usando a mesma música de trabalho deles. “Tanto nós quanto ele temos o mesmo público, já que cantamos muito na Bahia. É regional e do nosso meio”, afirmou  Naldinho.
Com músicas autorais, a banda falou sobre a inspiração para escrever as canções: “não tem melhor forma de compor que não seja sofrendo”, conta Baylio.

Rindo á toa, a banda já passou por grandes dificuldades no começo da carreira, chegando a pensar em desistir. “Nos primeiros shows tinham 100 pessoas, no outro 50 e eu me perguntava: ‘Meu Deus será que estamos certos?’. Só que ao mesmo tempo todo mundo onde passávamos mandavam elogios, falando que era bom e estávamos estourados”, falou Zezé Jr.

“Eu estava em uma banda que já fazia grandes shows e aparecíamos na televisão, mas começar do zero não é fácil”, completou.

Questionados sobre o diferencial do grupo eles foram diretos: “as vozes”. “Hoje 90% das bandas de arrocha estão se inspirando na gente. Cantam no mínimo cinco e seis músicas dos nossos discos.”

O grupo também comemora o carinho recebido pelos fãs, que sempre ajudam na divulgação. Alguns até já tatuaram o nome da banda no corpo. Por isso, o trio deu Cartão Verde para eles.
Para o Cartão Vermelho, em decisão unânime entre eles, foi para a desunião dos cantores de arrocha e para a falta de criatividade na música baiana. “Tem muitos cantores que tem manias de regravar o mesmo repertório de outro artista”, criticou Basylio.

Cantam no mínimo cinco e seis músicas dos nossos discos.”

O grupo também comemora o carinho recebido pelos fãs, que sempre ajudam na divulgação. Alguns até já tatuaram o nome da banda no corpo. Por isso, o trio deu Cartão Verde para eles.

Para o Cartão Vermelho, em decisão unânime entre eles, foi para a desunião dos cantores de arrocha e para a falta de criatividade na música baiana. “Tem muitos cantores que tem manias de regravar o mesmo repertório de outro artista”, criticou Basylio.

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