Naldinho, Zezé Jr e Amado Basylio falaram ao VN sobre a carreira e entregaram os cartões verde e vermelho
Completando dois anos de estrada, a banda baiana “Os Clones” conversou com Varela Notíciaspara falar sobre o novo disco de trabalho, além dos momentos de dificuldades da carreira, o mercado e darem os cartões verde e vermelho.
Para começar, o trio explicou que o nome “Os Clones” vem da
coincidência das vozes com os cantores Zezé de Camargo, Amado Batista e Daniel
Diau (Calcinha Preta). “O povo ficava se perguntando de quem éramos clones e
paravam para ouvir. Serviu como uma provocação”, conta Basylio.
O grupo baiano divide seu
repertório com músicas próprias e de outros cantores, levando o ritmo sertanejo
e o arrocha. Entre seus sucessos, duas se destacam: “Comigo é assim Lapada,
Lapada” e “Que mal te fiz eu”. As canções já foram interpretadas por artistas
como Lucas Lucco, Israel Novaes e a banda Garota Safada.
“A internet é um grande meio
de divulgar nosso trabalho e isso ajudou para a difusão. Estamos sempre
antenados”, afirma o “clone” de Amado Batista.
Zezé Jr. falou da paixão pelo
sertanejo, desde as grandes duplas mais antigas, até os atuais cantores
considerados “universitários”. “O sertanejo tem bem pouco espaço na Bahia, pois
o axé não deixa”, contou falando do mercado do ritmo no estado e deixou claro
que apenas Jorge & Mateus e Victor & Léo conseguem grande público na
Bahia.
Para eles, o arrocha ganhou o
mercado nesses últimos seis anos e teve seu nome destacado em todo o país. “Até
cantores de outros ritmos estão investindo no arrocha baiano”, disseram.
O trio também disse ter “mágoas” com Tayrone
Cigano, que está usando a mesma música de trabalho deles. “Tanto nós quanto ele
temos o mesmo público, já que cantamos muito na Bahia. É regional e do nosso
meio”, afirmou Naldinho.
Com músicas autorais, a banda
falou sobre a inspiração para escrever as canções: “não tem melhor forma de
compor que não seja sofrendo”, conta Baylio.
Rindo á toa, a banda já passou
por grandes dificuldades no começo da carreira, chegando a pensar em desistir.
“Nos primeiros shows tinham 100 pessoas, no outro 50 e eu me perguntava: ‘Meu
Deus será que estamos certos?’. Só que ao mesmo tempo todo mundo onde passávamos mandavam elogios, falando
que era bom e estávamos estourados”, falou Zezé Jr.
“Eu estava em uma banda que já
fazia grandes shows e aparecíamos na televisão, mas começar do zero não é
fácil”, completou.
Questionados sobre o
diferencial do grupo eles foram diretos: “as vozes”. “Hoje 90% das bandas de
arrocha estão se inspirando na gente. Cantam no mínimo cinco e seis músicas dos
nossos discos.”
O grupo também comemora o
carinho recebido pelos fãs, que sempre ajudam na divulgação. Alguns até já
tatuaram o nome
da banda no corpo. Por isso, o trio deu Cartão Verde para
eles.
Para o Cartão Vermelho, em
decisão unânime entre eles, foi para a desunião dos cantores de arrocha e para
a falta de criatividade na música baiana.
“Tem muitos cantores que tem manias de regravar o mesmo repertório de outro
artista”, criticou Basylio.
Cantam no mínimo cinco e seis músicas dos
nossos discos.”
O grupo também comemora o
carinho recebido pelos fãs, que sempre ajudam na divulgação. Alguns até já
tatuaram o nome da banda no corpo. Por isso, o trio deu Cartão Verde
para eles.
Para o Cartão Vermelho, em
decisão unânime entre eles, foi para a desunião dos cantores de arrocha e para
a falta de criatividade na música baiana. “Tem muitos cantores que tem manias de
regravar o mesmo repertório de outro artista”, criticou Basylio.
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