As vaias para a presidenta Dilma não foram maiores que o carinho do torcedor brasileiro, que, ignorando a indelicadeza da FIFA em interromper o Hino Nacional, cantou em coro com os jogadores.
Essa marca teve interferência direta no comportamento do time em campo. Mesmo começando atrás, o Brasil teve apoio de sobra para virar e vencer bem.
Nos primeiros instantes, os croatas partem para o ataque. Com menos de três minutos, duas descidas. A seleção tenta manter a posse de bola pelos primeiros minutos, para esfriar a ansiedade da estreia. Daniel Alves tenta um cruzamento, na intenção de Fred.
Aos cinco minutos, David Luiz tenta o cabeceio após cobrança de falta de Marcelo pela esquerda. No minuto seguinte, Olic cabeceia livre, pela esquerda, e manda para fora. Paulinho tenta de fora, sem a pontaria ideal.
A Croácia consegue abrir o placar em um lance despretensioso: após cruzamento pela esquerda, aos 10 minutos, Marcelo tenta cortar e acaba fazendo gol contra. 1×0 para os Croatas.
Atordoado, Marcelo recebe aplausos, para se recompor pela falha. O Brasil enfrenta dificuldades para “abrir” a Croácia, que se fecha no campo de defesa e saem no contra-ataque.
Oscar, fazendo uma dos antigos pontas-direita, cruza, aos 14 minutos. Fred e Neymar tentam desviar, mas não conseguem.
Sem conseguir articular uma jogada pelo meio, Brasil aposta nas jogadas aéreas, sem a mesma eficiência de antes. Paulinho escapa de dois, como elemento surpresa, e chuta à queima-roupa, para defesa do goleiro croata, aos 20 minutos.
Neymar faz excelente jogada pela direita, aos 21 minutos, cruza, Oscar pega rebote e manda uma bomba. Defesa do goleiro croata. Em uma dividida de bola com Modric, Neymar comete falta, recebe cartão amarelo, e causa situação de tensão entre jogadores das duas seleções, aos 26 minutos.
A Croácia tem outra grande chance de ampliar a vantagem, aos 28 minutos, em uma jogada aérea finalizada com perigo e salva por Júlio César, em grande defesa.
A resposta foi mortal. Após as dificuldades no meio em conseguir escapar da marcação, Oscar consegue passar para Neymar. Ele arranca, passa por marcadores e chuta. A bola, vai, tranquila, pro canto esquerdo do gol croata. O goleiro tenta, sem êxito, e vê a bola bater na trave e morrer, feliz, na setença do empate: 1×1.
Após o gol, o Brasil mantém o ritmo de antes, e tomando os sustos da equipe croata. Nas poucas chances de descida no ataque, Hulk teve a melhor chance, aos 44 minutos.
A Seleção Brasileira vai para o segundo tempo com a mesma formação da primeira etapa, e com a esperança da nação em virar o placar.
A tônica do primeiro tempo muda um pouco: as duas equipes se arriscam menos. Neymar passa ser mais marcado, mas esta atenção especial abre espaço para outros aparecerem.
Aos 23 minutos, em uma jogada com mais “malandragem” de Fred que falta, o árbitro marca pênalti de Louvren. Cartão amarelo e a chance de virar.
Neymar bate, goleiro ainda defende, mas a bola vai para o canto onde 201 milhões de torcedores brasileiros queriam: Virada!! 2×1. A Croácia aperta. Aos 26, David Luiz, atleta revelado pelo Vitória, salva o Brasil no cruzamento da Croácia.
Minutos depois, olha ele de novo, agora no ataque: Arrancada de Oscar, cruzamento para cabeceio do zagueiro. Pena que pra fora. Aos 45, Oscar é premiado com um gol em um chute de bico que vence o goleiro corata e determina os números finais da partida: 3×1.
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