Um laudo preliminar da Polícia Técnico-Científica afirma que o zelador Jezy de Souza, de 63 anos, não sofreu golpes na cabeça como disse o suspeito do crime, o publicitário Eduardo Martins. Segundo ele, a vítima morreu acidentalmente após bater a cabeça no batente de uma porta durante discussão.
O documento preliminar aponta que o zelador não sofreu traumatismo craniano e a polícia suspeita que o acusado premeditou o crime com a mulher dele, a advogada Ieda Martins. Ela teria usado seus conhecimentos em Direito para ajudar o marido a sumir com o corpo sem que eles pudessem ser considerados suspeitos.
Martins admite que tentou se desfazer do corpo da vítima ao colocá-lo dentro de uma mala. O suspeito levou o corpo até uma casa em Praia Grande e, lá, esquartejou e queimou partes do corpo. Também foram encontrados documentos falsos, anestésicos e uma touca ninja dentro de uma mala.
O delegado Ismael Rodrigues disse ao G1 que uma carteira de identidade e uma de motorista falsificadas foram identificadas. Os nomes eram de outra pessoa, mas as fotos eram do publicitário. Nesta sexta-feira (6), o corpo da vítima foi enterrado em um cemitério em São Paulo.
A polícia busca provas materiais, testemunhais e técnicas para concluir o inquérito e confirmar a suspeita de Eduardo ter cometido homicídio doloso e Ieda ocultação de cadáver.
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