O corpo do taxista Uélio da Silva Santos, 35 anos, foi enterrado
na tarde desta quarta-feira (22), no cemitério municipal de Itapebi. Uélio foi
morto com um tiro, na terça-feira (21), em uma área de conflito na zona rural
do município invadida por índios no último fim de semana. A polícia informou
que o taxista teria sido chamado para levar homens contratados para fazer a
segurança em uma das três fazendas ocupadas pelos indígenas no distrito de
Ventania. Quando estava saindo do local, informa a polícia, Uélio foi atingido
por no pescoço.
Uma segunda pessoa que estava com o taxista assumiu a
direção do carro e conseguiu fugir. Uma caminhonete que havia sido roubada duas
horas antes do homicídio foi incendiada no acesso à fazenda Barro Vermelho. De
acordo com a Polícia Federal, os indígenas confessaram que incendiaram uma casa
e negam envolvimento com a morte do homem. O suspeito do crime ainda não foi
identificado.
Segundo a polícia, em depoimento, os índios disseram que
vivem em uma mata ao redor da fazenda e afirmam que estão lutando pela
recuperação de suas terras. Os fazendeiros foram ouvidos pela polícia na
terça-feira (21), e afirmaram que os índios invadiram a propriedade e mataram
animais da fazenda. Já os índios disseram aos agentes que os fazendeiros
responderam a invasão com violência.
Os policiais investigam se pistoleiros estariam envolvidos
com os índios. Segundo o delegado da Polícia Federal em Porto Seguro, Renovato
Dias, nesta quarta-feira (22) os índios deixaram o local e que situação já se
normalizou.
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