Não é de agora que a gente ouve falar que Salvador é suja, cheira mal e esses outros adjetivos que remetem à falta de conservação. E nenhum baiano que se preza fica contente com esse tipo de fama. Mas, verdade seja dita, grande parte das pessoas que trabalham no atendimento ao público nos comércios em geral, precisam mesmo de mais treinamento para lidar com os visitantes, mesmo porque são pessoas que vêem de diferentes culturas comportamentais e classes sociais que não estão acostumados com aquele trejeito “bruto” de abordagem para venda. Sem falar da falta de conservação de alguns estabelecimentos e a morosidade no atendimento.
Vejam esse exemplo: Quem vai a Salvador, de cara quer conhecer o Farol da Barra e o histórico Elevador Lacerda, que está bem à frente do famoso Mercado Modelo, posicionado no bairro do Comércio com importante vista da cidade baixa. Visitando os stands de lembranças da Bahia no térreo do Mercado, não tem como não querer provar o tempero do dendê que exala teto a fora de todo estabelecimento. Mas é aí que entra essa triste constatação da falta de preparo do pessoal. E aqui não vai um julgamento à capacidade dos funcionários que “SE MATAM” para atender centenas de pessoas que adentram o recinto ao longo de dias e noites, mas ao despreparo da gerencia do local de não qualificar a equipe que atende às mesas e não ter um número de pessoas que dê conta dos pedidos em tempo hábil. Sim, porque um prato simples, leva até 50 minutos para ser preparado. Isso sem falar nas características dos atendentes, que trabalham em um ritmo cansativo “demaissss” trajando umas indumentárias feias e mal elaboradas que mais parecem uma fantasia em fim de baile do que o típico traje da baiana do acarajé – de tanto que elas suam e correm pelo salão para dar conta dos inúmeros pedidos que a cozinha não faz chegar ao cliente no tempo médio de espera.
È notória a constante desistência dos clientes de se alimentarem no restaurante do primeiro andar do mercado, em virtude da longa demora em ser atendido. E a demora não é só pelo prato, é para bebida chegar à mesa, a conta chegar à mão do cliente e pra minha infelicidade, ter que admitir: A FALTA DE HIGIENE NAS MESAS. (“Aí que dor no meu coração!”).
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