O líder já havia sido levado ao hospital pelo menos seis vezes em dois anos. Em abril, Mandela chegou a ficar dez dias hospitalizado por causa de uma pneumonia. Antes, em março, o ex-presidente sul-africano já havia sido internado para ser submetido a exames de rotina. Meses antes, em dezembro de 2012, ele foi operado por causa de cálculos na vesícula, mas acabou passando mais de duas semanas no hospital devido a complicações respiratórias.
Símbolo da luta contra a discriminação racial, Mandela combateu o regime de segregação, conhecido como apartheid, que perdurou de 1948 a 1994 em seu país e impôs duras restrições aos direitos da maioria negra. O líder passou 18 anos detido na ilha de Robben, na costa da Cidade do Cabo, e nove na prisão Pollsmoor, no continente – a transferência ocorreu em 1982. Foi o primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993. Era também carinhosamente chamado de “Madiba”, nome do clã a que pertencia.
Mandela é alvo de um grande culto na África do Sul, onde várias avenidas têm o nome dele. As antigas moradias dele também viraram museus e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas. Em 2001, o ex-presidente sul-africano foi diagnosticado com câncer de próstata, mas, apesar do tratamento, fez campanha em favor do combate à AIDS, um dos principais problemas de saúde pública no país. Ao completar 85 anos, ele anunciou a aposentadoria.
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