O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a decidir nesta quarta (27) se
os bancos devem pagar a diferença das perdas no rendimento de cadernetas de
poupança causadas pelos planos econômicos Cruzado (1986), Bresser (1998), Verão
(1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). O plenário da Corte analisará cinco
ações que tratam do assunto. O julgamento não deve ser concluído nesta quarta
devido ao grande número de sustentações orais de entidades que se manifestarão
no processo. Os ministros Luis Roberto Barroso e Luiz Fux declararam-se
impedidos e não vão participar do julgamento. Segundo a Agência Brasil, ao
todo, 390 mil processos estão parados em várias instâncias do Judiciário e
aguardam a decisão do Supremo. A principal ação a ser julgada é da Confederação
Nacional do Sistema Financeiro (Consif), que pretende confirmar a
constitucionalidade dos planos econômicos. Os ministros também avaliarão
conjuntamente ações do Banco do Brasil, Itaú e Santander. Na mesma ação, o
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pede que as instituições
financeiras paguem aos poupadores os prejuízos financeiros causados pelos
índices de correção dos planos inflacionários. (Uol)
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